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sábado, 21 de junho de 2014

Emmanuel Fala de Caridade



Antes de Jesus, a caridade é desconhecida.

Os monumentos das civilizações antigas não se reportam à divina virtude.

Os destroços do palácio de Nabucodonosor, no solo em que se erguia a grandeza de Babilônia, falam simplesmente de fausto e poder que os séculos consumiram.

Nas lembranças do Egito glorioso, as Pirâmides não se referem à compaixão.

Os famosos hipogeus de Persépolis são atestados de orgulho racial.

As muralhas da China traduzem a preocupação de defesa.

Nos velhos santuários da Índia, o Todo-Poderoso é venerado por milhões de fiéis, indiscutivelmente sinceros, mas deliberadamente afastados dos semelhantes, nascidos na condição de párias desprezíveis.

A acrópole de Atenas, com as suas colunas respeitáveis, é louvor à inteligência.

O coliseu de Vespasiano, em Roma, é monumento levantado ao triunfo bélico, para as expansões da alegria popular.

Por milênios numerosos, o homem admitiu a hegemonia dos mais fortes e consagrou-a através da arte e da cultura que era suscetível de criar e desenvolver.

Com Jesus, porém, a paisagem social experimenta decisivas alterações.

O Mestre não se limita a ensinar o bem. Desce ao convívio com a multidão e materializa-o com o próprio esforço.

Cura os doentes na via pública, sem cerimoniais, e ajuda a milhares de ouvintes, amparando-os na solução dos mais complicados problemas de natureza moral, sem valer-se das etiquetas do culto externo.

Lega aos discípulos a parábola do bom samaritano, que exalta a missão sublime da caridade para sempre.

A história é simples e expressiva.

Transmite Lucas a palavra do Celeste Orientador, explicando que “descia um homem de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores que o despojaram, espancando-o e deixando-o semimorto. Ocasionalmente, passava pelo mesmo caminho um sacerdote e, vendo-o, passou de largo. E, de igual modo, também um levita, abordando o mesmo lugar e observando-o, passou a distância. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, reparando-o, moveu-se de íntima piedade. Abeirando-se do infortunado, aliviou-lhe as feridas e, colocando-o sobre a sua cavalgadura, cuidadosamente asilou-o numa estalagem”.

Vemos, dentro da narrativa, que o Senhor situa no necessitado simplesmente “um homem”.

Não lhe identifica a raça, a cor, a posição social ou os pontos de vista.

Nele, enxerga a Humanidade sofredora, carecente de auxílio das criaturas que acendam a luz da caridade, acima de todos os preconceitos de classe ou de religião.

Desde aí, novo movimento de solidariedade humana surge na Terra.

No curso do tempo, dispersam-se os apóstolos, ensinando, em variadas regiões do mundo, que “mais vale dar que receber”.

E, inspirados na lição do Senhor, os vanguardeiros do bem... substituem os vales, da imundície pelos hospitais confortáveis; combatem vícios multi-milenários, com orfanatos e creches; instalam escolas, onde a cultura jazia confiada aos escravos; criam institutos de socorro e previdência, onde a sociedade mantinha a mendicância para os mais fracos.

E a caridade, como gênio cristão na Terra, continua crescendo com os séculos, através da bondade de um Francisco de Assis, da dedicação de um Vicente de Paulo, da benemerência de um Rockfeller ou da fraternidade do companheiro anônimo da via pública, salientando, valorosa e sublime, que o Espírito do Cristo prossegue agindo conosco e por nós.

[10 - página 71] Emmanuel – 1952

“Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.”

Albert Einstein.

Obras Básicas - Pentateuco do Espiritismo

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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