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Meus Irmãos

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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Fechamento de Corpo (Corpo Fechado)



Um ritual conhecido e pouco discutido é o Fechamento de Corpo, ele serve para imunizar-se contra acidentes, perigos, moléstias ou sortilégios. O mesmo que sarar. O povo quer ter o corpo fechado para não entrar nenhum mal: faca, veneno de cobra, feitiço, encosto, mau-olhado, arma de fogo.

Para entendermos como é feito, como funciona, e qual o objetivo do “fechamento de corpo”, é necessário antes que tenhamos uma pequena noção sobre o funcionamento fluídico de nosso corpo perispiritual, no qual o “fechamento” (ou “cruzamento”) se processa.

Sabemos que o nosso corpo psicossomático exterioriza e reflete os mais íntimos registros contidos no mundo mental do espírito. Esse processo é feito por intermédio do corpo perispiritual, o elo reponsável pela incessante comunhão fluídica entre o espírito e o corpo físico. Esse elo, assim, tem a função de transmitir todas as sensações do espírito para o corpo físico e do corpo físico para o espírito. Por isso, consideramos esse veículo psicossomático, o perispírito, como sendo a estrutura mental de nosso corpo terreno. O corpo terreno é, então, apenas o reflexo desse nosso psicossoma, onde se encontra toda a nossa estrutura fluídica. O espírito utiliza-se do veículo fisiológico (corpo material) e do perispírito (corpo espiritual) como instrumentos para sua evolução nos diferentes estados materiais em que experimenta durante sua jornada. Esses estágios em planos materiais são essenciais para a reestabilização, resgate e desenvolvimento do espírito.

O elo entre o corpo material e o perispírito se dá através dos chacras (também chamados “plexos”, “centros de força”, “centros energéticos”, ou “rodas da vida”). Os chacras são centros vitais com as funções de nutrir o corpo físico com as energias geradas principalmente por nosso mundo mental e de reger, assim, o funcionamento de nossos órgãos. Dessa forma, a maioria das nossas deficiências se encontram registradas em nosso corpo psicossomático, o qual as entidades (espíritos) utilizam como veículo para realizar cirurgias e reparos energéticos. Através da mente desequilibrada, enfraquecemos nossos chacras e permitimos a instalação da doença, ou seja, o mal funcionamento de nosso sistema.Espíritos bons se utilizam de nosso campo espiritual para realizarem tratamentos magnéticos ou de outra espécie; da mesma forma, espíritos inferiores, atraídos por nossa sintonia, podem estabelecer uma comunhão entre eles e o espírito encarnado. Nessa comunhão, o obsessor passa a ser um parasita, nutrindo-se de nossos centros vitais e gerando desânimo, falta de energia, irritação e vários outros sintomas decorrentes de nossa falta de vigília. Essa ação é conhecida como “vampirismo”, uma vez que o espírito literalmente “suga” as nossas energias através de sua instalação em nossos chacras.

Como vemos, os nossos pensamentos refletem as nossas emoções, as quais, por sua vez, refletem o nosso estado fisiológico. Nós sempre estaremos mergulhados no mundo mental que emitimos, no qual a semeadura é opcional, mas a colheita é obrigatória. Nos diz Emmanuel que tudo no universo é sintonia e que tudo se encadeia na vida segundo as origens dos nossos sentimentos, idéias, palavras e ações. Por isso, chegamos à conclusão de que, para a reparação de nossos males físicos, urge que antes nos reeduquemos mental e emocionalmente. Existem espíritos com conhecimentos relacionados à manipulação de nossas energias e, infelizmente, vários magos antigos ainda se encontram arraigados no prazer de causar danos e empregar seus feitiços, bastando que alguém lhes forneça a vitalidade para isso. Quando uma força desse nível é canalizada para alguém e o espírito envolvido possui conhecimento de tal manipulação, a vítima se torna impotente, visto que a ação da força é independente do estado emocional da vítima.

Pelo respeito ao livre-arbítrio, o mal é permitido mas sempre convertido em produção e crescimento. O fechamento de corpo é uma imantação de nossos centros de força que impede a ação de tais espíritos. Ao magnetizar os centros de força do médium, a entidade cria em volta deles um “escudo protetor”, o qual protege o médium sem desrespeitar a lei das sintonias, visto que o médium continua sujeito às conexões e afinidades que ele mesmo cria através de seu campo mental.

Os guias espirituais nos informa que, através do fechamento do corpo, podemos nos livrar de tudo, menos de nós mesmos. Por ser um grande magnetizador e conhecedor da máquina fluídica que envolve o ser humano, os guias espirituais podem utilizar do magnetismo de ervas, imantação solar e lunar, magnetismo de alguns cristais e pemba para o fechamento do corpo. Além dessas fontes, também se utilizada do magnetismo gerado ao nível planetário (Terreno), uma vez que a cerimônia de fechamento de corpo é feita em um momento de grandeza energética no planeta, a Sexta-feira Santa.

Devemos, assim, estar conscientes de que, ao passar pelo fechamento de corpo, não estamos livres das sintonias que atraímos. Se soubermos, no entanto, nos utilizar da carga energética adicionada em nossos plexos, poderemos dinamizar a nossa vitalidade em um potencial assustador, uma vez que os nossos chacras estão em perfeito funcionamento devido à imantação.

O fechamento de corpo objetiva preparar o médium para qualquer tipo de trabalho, são atraídos milhões de espíritos para tratamento, muitos dos quais sofrem, precisamente, do tipo de influência que relatamos acima (vampirismo). Quando envolvidos nesses tratamentos, os médiuns preparados não absorvem as energias desses espíritos durante os trabalhos de “descarrego” feitos pelos guias espirituais.

Nós temos nosso rito de fechamento de corpo, acontece toda Sexta-Feira- Santa, neste dia especial fazemos nosso ritual, a pessoa passa pelo Sal Grosso, o Carvão, Cruzamento de Pemba. Oléo Ungido, Firmação do Anjo da Guarda e a Consagração do Sal Marinho. è um ritual muito bonito, em nossa casa de forma gratuita.

Que Oxalá nos abençoe sempre

Saravá!


Fonte: Blog: Umbanda O Reino da Paz

terça-feira, 22 de outubro de 2013

A Força do Pensamento e da Palavra - História Contada Por André Luiz



No livro "Nos Domínios da Mediunidade", André Luiz nos mostra uma senhora que chega ao Centro Espírita com o ventre volumoso e semblante dolorido a procura do passe como ajuda. O Espírito Conrado explica para André Luiz e outros Espíritos que ali estavam analisando o caso. A mulher estava com icterícia complicada, seu fígado estava comprometido, e que nasceu de terrível acesso de cólera, em que ela se envolveu no reduto doméstico. Ela sentiu extrema irritação, e adquiriu hepatite, da qual a icterícia é a conseqüência. E, segundo Aulus, a cura seria impossível, porque os órgãos e vasos estavam comprometidos, e a mente dela precisaria reanimar. Porque o passe, como explica Aulus, é importante contribuição para quem saiba recebê-lo, com o respeito e a confiança que o valorizam. Em outras palavras, sem fé as irradiações magnéticas não penetram o veículo orgânico. Quando Jesus curava ele dizia “a tua fé te curou”, assim, Ele queria dizer que aquela pessoa curou-se porque estava receptiva para a doação de magnetismo.

Diz Joanna de Ângelis no livro "Dias Gloriosos":  ". . . O Espírito está sempre enviando mensagens de variado teor a todos os setores do corpo físico pelo qual se manifesta. Quando essas emissões são constituídas de idéias otimistas, pacificadoras, alegres, embora não ruidosas, surgem as respostas saudáveis no corpo, que se apresenta dinâmico, jovial, tendo preservados os seus equipamentos. Quando, no entanto, são carregadas de energia deletéria, depressiva, inconformista, perturbadora, os efeitos apresentam-se danosos, agredindo as defesas imunológicas e desarticulando os mecanismos de equilíbrio que respondem pela saúde."

Como vemos, o pensamento desempenha uma função importante no conjunto existencial do ser humano, percorrendo todas as células, particularmente as do sistema nervoso, que mantêm perfeito intercâmbio com as do imunológico.

E“O grito de cólera é um raio mortífero, que penetra o círculo de pessoas em que foi pronunciado e aí se demora, indefinidamente, provocan­do moléstias, dificuldades e desgostos.” – Néio Lúcio, psicografia de Chico Xavier

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A Fagulha e o Incêndio



Nenhum Espírito hoje encarnado na Terra saiu recentemente das mãos do Criador.
 
Todos trilharam um longo caminho para se construírem tal qual são na atualidade.
 
Todo Espírito é criado simples e ignorante e gradualmente cresce em inteligência e moral.
 
No curso de sua caminhada, erra e acerta, vivencia paixões e desenvolve virtudes.
 
O progresso é uma lei da vida e implica a impossibilidade de um Espírito regredir em sua evolução.
 
Todo Espírito se encontra no ápice de suas virtudes e de sua inteligência.
 
Contudo, por vezes impressiona a derrocada moral de algumas pessoas.
 
Elas parecem levar uma vida honrada e, de repente, se permitem atos vergonhosos.
 
Se um Espírito não pode regredir, como isso se explica?
 
Na verdade, apesar do equilíbrio aparente, cada homem traz em si as marcas de seu passado.
 
Paixões e vícios do pretérito dormem no íntimo da criatura.
 
Porque não foram definitivamente superados, não se pode afirmar que a evolução quanto a eles se consolidou.

Cada qual sabe o que constitui uma tentação para si.

Alguns identificam, no próprio íntimo, a tendência à desonestidade material.

Outros têm inclinação para leviandades sexuais.

Há quem sinta um certo regozijo com a humilhação alheia.
 
Essas são áreas críticas do processo evolutivo da criatura.
 
Em relação a elas, urge exercitar a vigilância.
 
O maior incêndio principia por uma simples fagulha.
 
Em face da tentação, é importante evitar o primeiro passo rumo ao vício.
 
Após começar a trilhar o antigo caminho, as tendências escondidas podem ressurgir fortes e dominadoras.
 
É raro que uma pessoa de vida regrada decida repentinamente cometer uma grande loucura.
 
Ela dá pequenos passos nessa direção e pouco a pouco seu caminhar ganha velocidade.
 
Os escândalos mais vergonhosos são o desdobramento de pequenos deslizes que a pessoa imaginou irrelevantes.
 
O que aparece chocante aos olhos alheios é apenas o resultado de um longo processo.
 
Uma vez despertadas as sombras íntimas, dominá-las pode se revelar uma tarefa árdua.
 
Todo Espírito tem suas grandezas e suas misérias.
 
Em dadas áreas, seu potencial no bem é incomum e sua força é manifesta.
 
Em outras, ele possui flagrante fragilidade moral.
 
Ciente disso, preste atenção em seu mundo íntimo.
 
Enfatize seu potencial no bem, desenvolva-o, centre nele sua emoção e seus atos.
 
Quanto a suas fissuras morais, cuide de fazê-las definhar, por falta de alimento.
 
Não se permita a fagulha que principia o incêndio.
 
Não imagine que sua felicidade depende de vivenciar paixões e tendências inferiores.
 
A genuína felicidade é feita de paz, honradez e plenitude.
 

Pense nisso...

domingo, 6 de outubro de 2013

Respeito não Dói


Eu estava com um problema e fui pedir orientação a um Caboclo de confiança (refiro-me ao Caboclo em parelha com seu médium, pois os Caboclos são todos de confiança). Expliquei que uma pessoa que eu respeitava muito, um tipo de padrinho experiente que tinha grande carinho por mim, estava tentando me convencer a tomar certo caminho em minha vida que, apesar de ser um caminho digno, eu não queria. Disse ainda que aquela influência estava perturbando meus pensamentos e meu trabalho aqui na terra.

A entidade pediu que eu lhe estendesse a mão, pegou um ponteiro e encostou a ponta afiada na minha palma.

- Está doendo, filho?- perguntou ele.

- Não meu pai.

Apertou um pouco mais o ponteiro e novamente perguntou:

– Está doendo agora, filho?

– Um pouco, meu pai. 

Ele apertou mais e mais, até que a pressão estava ao ponto de furar a carne. Então novamente a pergunta:

– Dói agora, filho?

– Está doendo muuuiiito meu pai!

O espírito retirou o ponteiro da palma de minha mão e então peerguntou-me: 

– Porque não tirou a mão quando sentiu forte dor, filho de Tupinambá?

– Porque eu lhe respeito muito, meu pai. O sr sabe que poderia atravessar minha mão com aquele ponteiro e ainda assim eu não a tiraria. 

     – Pois é isso, Leonardo. O respeito vai até o limite da dor - sentenciou o grande cacique enquanto  lançava seu ponteiro, com precisão telescópica, na ponta da ponta da flecha de Oxóssi desenhada em sua tábua.

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Lição de duplo viés.
E na Umbanda, lição dada deve ser aprendida.
A pessoa espontaneamente parou de tocar no assunto que me incomodava.  
Saravá Fraterno!


Fonte: http://umbandeando.blogspot.com/

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Pense Nisso ...



O culto à dor tornou-se uma cultura nos ambientes espíritas. Condicionou- se a idéias de que sofrer é sinônimo de crescer, de que sofrer é resgatar, quitar. Portanto, passou-se a compreender a “dor-punitiva” como instrumento de libertação, quando, em verdade, somente a dor que educa liberta. Há criaturas dotadas de largas fatias de conhecimento espiritual sofrendo intensamente, mas que continuam orgulhosas, insensatas, hostis e rebeldes.
Não é a intensidade da dor que educa, e sim o esforço de aprender amenizá-las.

O espírita costuma “neurotizar” a proposta da reforma íntima. É a “neurose de santificação”, um modo imaturo de agir em razão da ausência de noções mais profundas sobre a sua verdadeira realidade espiritual. Constatamos que existe muita impaciência com a reforma íntima devido à angústia causada ao espírito devido ao contato com sua verdadeira condição diante do Universo.

Cria-se assim para si, através de mecanismos mentais, as “virtudes de adorno” ou “compensações artificiais” a fim de sentir-se valorizado perante a consciência e o próximo. São os esconderijos psíquicos nos quais quase sempre enfurnamos para não tomarmos contato com a “verdade pessoal”...

Fonte: Reforma Íntima Sem Martírio – Wanderley Soares de Oliveira, pelo Espírito Ermance Dufaux. Editora INEDE

“Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.”

Albert Einstein.

Obras Básicas - Pentateuco do Espiritismo

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
Clique na Imagem e Leia o Livro.

A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

Pense Nisso...

Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda