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Meus Irmãos

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Pobreza


     Dia desses alguém se encontrou com um indivíduo e, olhando-o, falou: Pobre homem rico.

      Estranho! Afinal, é rico ou pobre? - Perguntou alguém que passava, no momento.

       A resposta veio nos seguintes termos: O pobre homem rico é aquele que é dono de várias fazendas, de bônus, ações de várias companhias e uma grande conta corrente no banco mas é avarento.

     É pobre porque sua mente é a essência da pobreza. Porque sempre tem medo de gastar alguns centavos. Suspeita de todo mundo. Preocupa-se com tudo o que tem e que lhe parece pouco.

      A pobreza não é carência de coisas: é um estado de ânimo. Não são ricos os que têm tudo em abundância.

      Só se é rico quando o dinheiro não nos preocupa. Se temos dois reais e nos lamentamos por não ter mais, somos mais ricos do que aquele que tem dois milhões e não pode dormir porque não tem quatro.

      Pobreza não é carência: é a pressão da carência. A pobreza está na mente, não no bolso.

    O pobre homem rico se angustia pela conta do supermercado que é muito alta. Também porque consome eletricidade, gás e gasolina. Sempre está procurando o modo de diminuir o salário dos empregados.

        Dói quando sua mulher lhe pede dinheiro. Angustia-se pelo gasto de seus filhos.

        Os pedidos de aumento de salário de seus empregados lhe ardem mais do que ácido que lhe fosse colocado sobre a pele.

          Enfim, ele tem os sintomas da pobreza.

      Em verdade, a finalidade do dinheiro é proporcionar comodidade, afastar temores, permitir uma vida de liberdade espiritual. Se não desfrutamos dessas vantagens, não importando quanto tenhamos, somos como o pobre homem rico.

     Mas, se podemos experimentar essa sensação de liberdade, essa confiança no amanhã, essa ideia de abundância que se diz que o dinheiro proporciona, seremos ricos, mesmo sendo pobres.

         Se desejamos ser ricos, sejamos. É mais fácil do que se fazer rico.

     O dinheiro em si mesmo não significa nada. Seu verdadeiro valor está no que com ele possamos realizar em favor dos outros e de nós mesmos. Essa é a autêntica finalidade do dinheiro.

                                                     *   *   *

      Se pensamos muito em dinheiro, ali estará o nosso tesouro.

        Se os nossos pensamentos estão no amor, ali também estará o nosso tesouro.

          Se valorizamos a tônica do dinheiro, nossos valores são materiais.

     Se nossos pensamentos são nobres e altruístas, se pensamos e nos ocupamos em amar, o nosso tesouro não acabará com as crises econômicas, nem com as desvalorizações. Isso porque o espiritual não acaba nunca.

        Enriqueçamo-nos com as coisas imperecíveis. Seremos então ricos, fortes e nossas riquezas estarão sempre conosco.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. Onde está o teu tesouro, de Helen Hernández e no cap. Pobreza, de Frank Crane, do livro Um presente muito especial, de Roger Patrón Lujan, ed. Aquariana

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Oração ao Anjo de Guarda


Meu companheiro de todas as horas; amigo de todos os momentos, tanto os de alegria como os de sofrimento; guia meus passos, meus pensamentos e minhas ações; cria em redor de mim um círculo de defesa contra os fluídos, influências ou interferências que possam afetar-me o corpo ou a mente; ajudando-me também estarás te ajudando, num intercâmbio de amor, de paz e de compreensão; sê o meu porta-voz diante de outros espíritos superiores, médicos ou cientistas; professores ou sacerdotes; guias ou amigos para que me dirijam na solução dos meus problemas físico-espirituais.

Agradeço-te sinceramente toda a assistência que me prestaste, toda orientação que imprimiste à minha vida, socorrendo-me nas horas aflitivas, consolando-me nas épocas de amarguras e sugerindo-me a prática do amor e da caridade. Que Deus te dê mais luz, força e poder como recompensa pelo esforço, dedicação e afeto que demonstras no cumprimento de tão importante missão. 

Amém...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Fazer o Bem Sem Ostentação


"Eu vos digo, em verdade, que já receberam sua recompensa. Mas, quando derdes uma esmola, que vossa mão esquerda não saiba o que faz a vossa mão direita, a fim de que a esmola fique em segredo. E vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos dará a recompensa. (Mateus, 6:1 a 4) ".


     1. Tomai cuidado para não fazer vossas boas obras serem vistas diante dos homens; de outro modo, não recebereis recompensa alguma de vosso Pai que está nos Céus. Quando derdes esmola, não façais soar a trombeta diante de vós, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem honrados pelos homens.

     2. Uma grande multidão seguia Jesus quando este descia do monte; e ao mesmo tempo um leproso veio a Ele e o adorou dizendo: Senhor, se quiseres podes me curar. Jesus estendendo a mão tocou-o e disse-lhe: Assim o quero, fique curado. E nesse momento a lepra foi curada. Depois Jesus lhe disse: Não diga isso a ninguém; mas vá mostrar aos sacerdotes e ofereça o donativo prescrito por Moisés, a fim de que isso lhes sirva de testemunho. (Mateus, 8:1 a 4)

      3. Fazer o bem sem se exibir, sem ostentação, é um grande mérito. Esconder a mão que dá é ainda mais louvável. É o sinal indiscutível de uma grande superioridade moral, porque, para compreender além da vulgaridade comum as coisas do mundo, é preciso elevar-se acima da vida presente e se identificar com a vida futura. É preciso, em uma palavra, colocar-se acima da Humanidade para renunciar à satisfação que o aplauso dos homens proporciona e pensar na aprovação de Deus. Aquele que estima mais a aprovação dos homens do que a de Deus prova que tem mais fé nos homens do que em Deus e que a vida presente vale mais do que a vida futura. Se disser o contrário, age como se não acreditasse no que diz. Quantos ajudam apenas na esperança de que essa ajuda tenha grande repercussão; que, em público, dão uma grande soma e que ocultamente não dariam nem um centavo!

       Eis porque Jesus disse: Aqueles que fazem o bem com ostentação já receberam sua recompensa. De fato, aquele que procura sua glorificação na Terra pelo bem que faz já se pagou a si mesmo. Deus não lhe deve mais nada. Resta-lhe apenas receber a punição do seu orgulho.

      Que a mão esquerda não saiba o que faz a mão direita é um ensinamento que caracteriza admiravelmente a beneficência modesta.

       Mas, se existe a modéstia real, há também a fingida, isto é: a simulação da modéstia. Há pessoas que escondem a mão que dá, tendo o cuidado de deixar à mostra uma parte da sua ação, para que alguém observe o que fazem. Ridícula comédia dos ensinamentos do Cristo!

       Se os benfeitores orgulhosos são desconsiderados entre os homens, muito mais o serão diante de Deus! Estes também já receberam sua recompensa na Terra. Foram vistos; ficaram satisfeitos por terem sido vistos: é tudo o que terão.

        Qual será, portanto, a recompensa daquele que faz pesar seus benefícios sobre o beneficiado, que lhe obriga, de alguma maneira, os testemunhos de reconhecimento, que lhe faz sentir sua posição realçando as dificuldades e os sacrifícios a que se impôs por ele? Para este, nem mesmo existe a recompensa terrena, pois ele é privado da doce satisfação de ouvir abençoar seu nome. E aí está o primeiro castigo de seu orgulho. As lágrimas que ele seca em benefício de sua vaidade, ao invés de subirem ao Céu, recaem sobre o coração do aflito e o ferem. O bem que ele faz não lhe traz o menor proveito, pois, ele o lamenta, e todo benefício lamentado é moeda falsa e sem valor.

        A beneficência sem exibicionismo tem um duplo mérito: além de ser caridade material é caridade moral. Ela respeita os sentimentos do beneficiado. Faz com que, em aceitando o benefício, seu amor próprio não seja atingido, protegendo assim sua dignidade de homem, pois este poderá aceitar um serviço, mas não uma esmola. Acontece que converter um serviço em esmola, conforme a maneira como é proposto que se faça, é humilhar aquele que o recebe e sempre há orgulho e maldade em humilhar alguém. A verdadeira caridade, pelo contrário, é delicada, habilidosa e sutil em disfarçar o benefício, em evitar até as menores aparências que ferem, pois toda contrariedade moral aumenta o sofrimento do necessitado. Ela sabe encontrar palavras doces e afáveis que colocam o beneficiado à vontade em face do benfeitor, enquanto a caridade orgulhosa o humilha. O sublime da verdadeira generosidade é quando o benfeitor, invertendo os papéis, encontra um meio de parecer ser ele próprio o beneficiado frente àquele a quem presta um favor. Eis o que querem dizer estas palavras: Que a mão esquerda não saiba o que faz a mão direita.


         Allan Kardec - O Evangelho Segundo o Espiritismo

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mediunidade


O umbandista, devido ao tipo de sua mediunização, que é o fato do guia andar, manifestar trejeitos, sotaques, vestimentas, enfim, por ser uma manifestação espiritual carregada das personalidades das entidades que fumam cachimbo, charutos, cigarros de palha, deve rever e conhecer suas falhas emocionais e psicológicas, que interferem em sua mediunização. A prática mediúnica, nestes casos, poderá se tornar um grande problema que só se resolverá com intensa supervisão e orientação do pai e da mãe de terreiro e com humildade por parte do médium aprendiz, quando isto ocorre.

Quando o médium inicia seu desenvolvimento mediúnico é natural que o mesmo fique apaixonado e eufórico e muito envolvido nesta nova experiência existencial. É justamente este encantamento que vai motivá-lo para os desafios, da mediunidade, que aparecem neste momento. No entanto, é também uma fase em que muitos tentam apoiar-se em sua mediunidade para suprir suas deficiências emocionais, o que é natural em todo ser humano e quando isto não pode ser controlado pode se tornar um perigo eminente, pois o médium pode usar a mediunização como forma de auto valorização.

A vida do médium se divide em dois momentos: antes e depois da mediunidade. Acontece que este grande universo precisa ser vivido com coerência, humildade e um grande senso crítico, porque senão será uma avalanche de confusões e comportamentos nocivos.

Desta forma entendemos aqui o que è esta “euforia religiosa”, que nada mais é do que a entrega do médium no mundo espiritual e no mundo da mediunidade.

Vamos entender agora o que é o animismo: - quando o médium se pronuncia ao invés da espiritualidade, ou seja, age e pensa e fala como se fosse uma entidade, uma segunda pessoa ( espírito) e manifesta isto como se fosse uma entidade.

Não é mistificação, esta atitude acima dita, que é usada com malicia, proposital, e o indivíduo fala como se fosse o espírito, mentirosamente com má intenção. Mas animismo acontece de forma silenciosa e muitas vezes não percebemos para aqueles que não aprenderam conceitos básicos da religião de umbandae da ação espiritual do médium, pois ele está tão envolvido e entregue às novas sensações que pode em um determinado momento acreditar que tudo em sua volta é uma experiência espírita-mediúnica.

Já nas primeiras sensações do guia, o médium é orientado que intuições que virão. Acontece que é muito difícil distinguir intuição de pensamento próprio e não há uma formula a se ensinar.

Cabe ao pai ou mãe de terreiro estar atentos e também ao médium estar atento, para com a sua sensibilidade saber distinguir o que é intuição ou o que é impressão.

O médium começa a sentir as manifestações do guia e quer se aproximar muito da entidade, justificando que o guia que intuiu, quer criar um elo de companheirismo, o que está certo, mas muitas vezes nesta intenção ele cria mentalmente necessidades desta entidade, ou seja, começa a providenciar uma série de “presentes”.

Por isso precisamos estudar e termos disciplina mediúnica. O médium que vem ao terreiro simplesmente para dar o passe, pode ser até um médium antigo, mas acaba por cair no animismo e da exploração de seu próprio corpo físico que agora está a mercê de entidades de baixa vibração, dando o nome de seu preto velho ou caboclo, mas na realidade são entidades zombeteiras.

O médium acredita em tudo que ocorre em sua vida está a presença do guia. Nos sonhos ele sempre fala que o guia vem lhe dar um recado e que as intuições e os pensamentos são provindos dos seus guias. Ele começa a dar conselhos para os outros dizendo que “o seu guia” mandou dizer, narra “sonhos reveladores”, e coisas desse tipo. Quando o médium fala para o outro: “fulano sonhei com você e você deve tomar cuidado...” Ou “meu guia quer que você faça isso, isso e isso”.

Podem acontecer também “incorporações” fora de hora e de local. Tudo isto é uma carência psicológica e uma necessidade íntima, ou uma forma que o médium acha que conseguirá estreitar os laços da entidade.

A mediunidade não está desenvolvida nunca, está sempre em desenvolvimento. Por isso é necessário sempre a humildade e a vontade de aprender. O que a casa mais teme é quando o médium acha que tudo sabe e se considera “pronto”. Estamos sim, prontos para aprender.

Vamos perguntar: como podemos discernir entre mediunização e animismo? Ou como podemos perceber quando se dá o animismo?
Estudo, responsabilidade mediúnica, seriedade ao trabalhar com suas entidades, aceitar os princípios básicos da religião de umbanda.

Aceitar que os guias estão e são ocupadíssimos e não estão à nossa disposição a todo e qualquer momento.

Aceitar que se estamos numa corrente e fizermos nosso trabalho direito mal nenhum vai nos pegar.

Tomarmos os banhos de descarrego regularmente, conforme a entidade passar.

Estar em dia com as obrigações de nossas entidades.

Sermos honestos na nossa incorporação e em nossa vida.

Não querermos milagres de nossas entidades.

Agirmos com simplicidade.

E se ainda assim o médium alega que escuta o guia, enxerga e sente o guia o tempo todo e que este guia faz tudo. Então, estamos lidando com um zombeteiro ou um obsessor que está se fazendo passar pelo guia.

Mas se freqüentamos uma casa séria e honesta isso é pouquíssimo provável que aconteça.

Quero deixar aqui um trecho de Chico Xavier:

“Os espíritos amigos sempre mostram disposição de nos auxiliar. Mas é preciso que pelo menos lhes ofereçamos uma base... Muitos ficam na espectativa do socorro do alto, mas não querem nada com o esforço na renovação, querem que os espíritos se intrometam em suas vidas e resolvam seus problemas...
Ora, nem Jesus Cristo quendo veio a terra se propôs a resolver problema particular de alguém... Ele se limitou a nos ensinar o caminho, que necessitamos palmilhar por nós mesmo”

Se ao ler ou ouvir este texto você pensa que não tem nada a ver com isto –preocupe-se

Se ao ler ou ouvir este texto você pensou mais nas outras pessoas, preocupe-se mais ainda.

Se ao ler ou ouvir este texto você começou a se analisar, bom caminho

Umbanda: evolução coerência humildade e amor

 
Por Mãe Maria

domingo, 22 de janeiro de 2012

Cuidados com a Manipulação de Energias

    
     Todo umbandista esclarecido sabe que não existe magia, no sentido estrito da palavra. O que se convencionou chamar “magia” é, na verdade, a manipulação de energias sutis, retiradas de elementos materiais e somadas à energia da vontade daquele que realiza o “ato mágico”.
 
      De um modo geral, as entidades que militam na Corrente Astral de Umbanda são exímias manipuladoras, desses elementos e, por conseguinte, especialistas na ciência astral que conhecemos como magia.
 
    Essas entidades conhecem as propriedades de velas, tabaco, água, álcool (manipulado sob a forma de bebidas), ervas, flores, cristais, além de símbolos e ícones, como roupas e fotografias de pessoas que são pedidas para a realização de trabalhos visando a efetuar curas ou descarregos, ou defesa espiritual de consulentes que não podem, ou não querem ir aos trabalhos.
 
     O conhecimento das propriedades, aliado ao de como fazer, torna os trabalhos realizados em verdadeiras bênçãos para aqueles a quem esses trabalhos são dirigidos, trazendo, saúde, paz, equilíbrio, harmonia, ou qualquer outra coisa de que o paciente esteja necessitando, sempre na medida do merecimento, é claro.
 
       O que é absolutamente necessário saber sobre isso – e que infelizmente muitas pessoas desconhecem – é que os melhores remédios que já foram e são fabricados, se não forem utilizados de forma correta, podem se tornar prejudiciais, ou até mesmo fatais. Pois o mesmo acontece com os trabalhos de manipulação realizados na Umbanda.
 
       Entidades umbralinas comprometidas com a prática do mal também são grandes manipuladoras e costumam utilizar os mesmos elementos manipulados pelas entidades benfeitoras, para produzir verdadeiras bombas astrais que são dirigidas contra aqueles que se encontram em suas listas de perseguição. A única diferença básica existente entre os materiais é que as entidades umbralinas costumam se servir de produtos de origem animal, como carne e sangue. Por essa razão, a Umbanda verdadeira, comprometida com o bem, jamais utiliza tais produtos em seus trabalhos, sob nenhuma hipótese, em nenhuma circunstância.
 
        Mesmo assim, os malfeitores do astral não perdem uma oportunidade de fazer o seu trabalho e, nessa hora, qualquer coisa serve (cabe lembrar que entre presos, até mesmo uma caneta pode ser convertida em arma perigosa), por isso é necessário que se tenha o mais absoluto cuidado na prática de trabalhos de manipulação.
 
      O umbandista esclarecido sabe que uma simples vela, acesa sem a devida orientação, pode ser mal utilizada e trazer resultados desastrosos, completamente diferentes daqueles que eram esperados, assim, o caminho seguro é sempre o de somente fazer aquilo que é devidamente orientado pelas entidades da casa, seguindo as orientações que forem dadas, sempre ao pé da letra, a fim de que o ato atinja realmente o objetivo pretendido.
 
       Pouquíssimos encarnados detêm conhecimentos seguros na área da manipulação de energias sutis. 

       Essa ciência é ainda um monopólio das entidades atuantes e somente elas são capazes de orientar a maneira correta de se fazer um trabalho.
 
     Por isso, irmão umbandista, seja cauteloso, seja prudente, esteja sempre vigilante e não ceda em nenhum momento à tentação de fazer qualquer tipo de trabalho por conta própria, contando com seus ínfimos conhecimentos aprendidos na prática costumeira dos terreiros. Muitas vezes um trabalho feito sem orientação, visando a fazer o bem a um ente querido, pode ter efeito totalmente contrário àquele pretendido e trazer conseqüências indesejadas, às vezes, até mesmo trágicas.
 
     Sempre que sentir ser necessário fazer algum trabalho para si mesmo, ou para outra pessoa, busque a orientação de uma entidade de sua confiança, desde que essa entidade esteja atendendo dentro do terreiro, em condições de segurança habituais para os dias de trabalho.
 
        Isso é sensatez.

 
         Fonte: http://neumbanda.blogspot.com

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A Mata Está em Festa! - Dia 20 de Janeiro - Dia de Oxóssi - Salve São Sebastião

  
    Muitos são os devotos se SÃO SEBASTIÃO no Brasil. Multidões o aclamam e o veneram no dia 20 de janeiro (dedicado em sua homenagem). Porém, poucos conhecem de fato a sua verdadeira história.

     São Sebastião nasceu em Narvonne, França, no final do século III, e desde muito cedo seus pais se mudaram para Milão, onde ele cresceu e foi educado. Seguindo o exemplo materno, desde criança São Sebastião sempre se mostrou forte e piedoso na fé.

    Atingindo a idade adulta, alistou-se como militar, nas legiões do Imperador Diocleciano, que até então ignorava o fato de Sebastião ser um cristão de coração. A figura imponente, a prudência e a bravura do jovem militar, tanto agradaram ao Imperador, que este o nomeou comandante de sua guarda pessoal. Nessa destacada posição, Sebastião se tornou o grande benfeitor dos cristãos encarcerados em Roma naquele tempo. Visitava com freqüência as pobres vítimas do ódio pagão, e, com palavras de dádiva, consolava e animava os candidatos ao martírio aqui na terra, que receberiam a coroa de glória no céu. 
      
        Enquanto o imperador empreendia a expulsão de todos os cristãos do seu exército, Sebastião foi denunciado por um soldado. Diocleciano sentiu-se traído, e ficou perplexo ao ouvir do próprio Sebastião que era cristão. Tentou, em vão, fazer com que ele renunciasse ao cristianismo, mas Sebastião com firmeza se defendeu, apresentando os motivos que o animava a seguir a fé cristã, e a socorrer os aflitos e perseguidos.

    O Imperador, enraivecido ante os sólidos argumentos daquele cristão autêntico e decidido, deu ordem aos seus soldados para que o matassem a flechadas. Tal ordem foi imediatamente cumprida: num descampado, os soldados despiram-no, o amarraram a um tronco de árvore e atiraram nele uma chuva de flechas. Depois o abandonaram para que sangrasse até a morte. 
       
       À noite, Irene, mulher do mártir Castulo, foi com algumas amigas ao lugar da execução, para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe sepultura. Com assombro, comprovaram que o mesmo ainda estava vivo. Desamarraram-no, e Irene o escondeu em sua casa, cuidando de suas feridas. Passado um tempo, já restabelecido, São Sebastião quis continuar seu processo de evangelização e, em vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusados de inimigos do Estado. 
    
     Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir os cristãos, e ordenou que ele fosse espancado até a morte, com pauladas e golpes de bolas de chumbo. E, para impedir que o corpo fosse venerado pelos cristãos, jogaram-no no esgoto público de Roma. 
    
     Uma piedosa mulher, Santa Luciana, sepultou-o nas catacumbas. Assim aconteceu no ano de 287. Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram solenemente transportados para uma basílica construída pelo Imperador Constantino, onde se encontram até hoje. Naquela ocasião, uma terrível peste assolava Roma, vitimando muitas pessoas. Entretanto, tal epidemia simplesmente desapareceu a partir do momento da transladação dos restos mortais desse mártir, que passou a ser venerado como o padroeiro contra a peste, fome e guerra. 
    
    As cidades de Milão, em 1575 e Lisboa, em 1599, acometidas por pestes epidêmicas, se viram livres desses males, após atos públicos suplicando a intercessão deste grande santo. São Sebastião é também muito venerado em todo o Brasil, onde muitas cidades o tem como padroeiro, entre elas, o Rio de Janeiro .

        Fonte de Pesquisa:
         – Encyclopédia Universal Ilustrada Europeo-Americana, pp. 1262 –1265          

         – Encyclopédia e Dicionário Internacional, p. 10486 


Oração a São Sebastião

Glorioso mártir São Sebastião,
soldado de Cristo
e exemplo de cristão,
hoje vimos pedir
a vossa intercessão
junto ao trono do Senhor Jesus,
nosso Salvador,
por Quem destes a vida.
Vós que vivestes a fé
e perseverastes até o fim,
pedi a Jesus por nós
para que sejamos
testemunhas do amor de Deus.
Vós que esperastes com firmeza
nas palavras de Jesus,
pedi-Lhe por nós,
para que aumente
a nossa esperança na ressurreição.
Vós que vivestes a caridade
para com os irmãos,
pedi a Jesus para que aumente
o nosso amor para com todos.
Enfim, glorioso mártir São Sebastião,
protegei-nos contra a peste,
a fome e a guerra;
defendei as nossas plantações
e os nossos rebanhos,
que são dons de Deus para o nosso bem
e para o bem de todos.
E defendei-nos do pecado,
que é o maior
de todos os males.
Assim seja.


São Sebastião na Umbanda é Oxóssi

    Na Umbanda, Oxóssi é um dos principais Orixás, responsável por uma Linha que abrange caboclos e caboclas no sentido estrito (índios que usam cocares) relacionadas a conselhos sobre cura física ou espiritual. Às vezes é personificado na figura do Caboclo, isto é, do índio, ostentando um cocar e portando arco e flecha. Sua cor é o verde.

        Oxóssi ou Odé manifesta-se, no plano físico, através da fauna e flora do planeta. É o pulmão do universo. Além de exercer domínio sobre todos os elementos da floresta, manipula os valores medicinais e mágicos das plantas, das quais se utiliza para efetuar limpeza vibratória, material e espiritual, dos que dele se socorrem. Domina a força vital cósmica existente na seiva das plantas, aproveitando-se de suas emanações fluídicas para banhos e defumações destinados a descarregar as energias nocivas e equilibrar as forças energéticas do homem. 
     
     Oxossi é o orixá masculino iorubá responsável pela fundamental atividade da caça. Por isso, na África é também cultuado como Odé, que significa caçador. É tradicionalmente associado à Lua e, por conseguinte, à noite, melhor momento para a caça. 
     
     Comparece no plano emocional dos humanos com acentuada característica de afetividade, cooperação, companheirismo, certo grau de aventura e franca liberalidade. Seus “filhos de cabeça” dão ótimos artistas, seja qual for o segmento da arte escolhido, em virtude da latente sensibilidade e inteligência. No plano mental, descortinam inventos, sistemas e estilos engenhosos, admiráveis, de quase impossível enquadramento lógico ou sensata previsão de solução ou acabamento do problema, fruto de sua capacidade intuitiva. 
       
       Geralmente, os filhos de Oxóssi asseguram que não existe protetor mais constante. 
       
       Os festejos dedicados a Oxóssi são muito concorridos por diversos motivos entre os quais destacamos o início do ano religioso, a própria comemoração em que há uma natural e contagiante alegria, com o Templo enfeitado onde se destaca a cor verde, o chão do terreiro coberto de folhas, e galhos de árvores presos à parede recendendo um perfume silvestre. Na mesa, vários cestos ou alguidares cheios de frutas diversas - que serão distribuídas generosamente aos participantes e assistentes. 
     
     As entidades que pertencem à sua falange apresentam-se como caboclos e caboclas. Possuem uma manifestação altiva e emitem vibrações fortes e firmes.

       Sincretismo: São Sebastião 
     
      Sua Guia (Fio de Conta): Suas guias são feitas geralmente com contas verdes e brancas, e em alguns casos, dentes de animais. 
     
     Sua Bebida: Vinho tinto, garapas e sumo de ervas em geral. 
     
     Sua Comida: Frutas não cítricas, milho, raízes, feijão fradinho torrado. 
    
    Suas ervas: Alfavaca do campo, jureminha, caiçara, arruda, abre caminho, malva rosa, capeba, peregum, taioba, sabugueiro, jurema, capim limão, acácia, cipó caboclo, goiabeira, erva de passarinho, guaco, guiné, malva do campo, são gonçalinho, Louro, cabelo de milho, eucalipto, manjericão, samambai.

        Velas: Verde, branca 
       
        Símbolo: Arco e flecha 
        
        Data da comemoração: 20 de janeiro 
        
        Dia da Semana: Quinta-feira
        
        Número: 6 
     
     Saudação: Oxóssi ê meu pai!; ou Okê Arô! - de OKÊ (monte) e AROU (título honroso dado aos caçadores). Significa: “Salve o Grande Caçador!” 
         
        Ponto de Força Vibracional: matas.
      
       Oxóssi é a Natureza, especificamente nas matas e no reino animal. É o conhecedor das ervas e o grande curador. É a essência da nossa vida. 
    
       É o Caçador das Almas da Umbanda e como caçador procura arrebanhar Almas desgarradas para futuramente formar um só rebanho. É o Senhor da Doutrina, aquele que atinge o coração e a inteligência das Almas envoltas em suas vibrações.
   
      Em caráter hierático, Oxossi lembra-nos o MÉDICO, DOUTRINADOR E PASTOR DAS ALMAS. Cura chagas, ensinando a substituição do ódio pelo amor, da luta pela trégua, da insubmissão pela submissão às Leis Divinas. 
      
       É o CAÇADOR DAS ALMAS, o orientador, aquela que mostra o caminho a ser seguido pela humanidade. Modificando inteligências e consciências, atuando na mente e no coração. Essa é a função hierática ou kármica de Oxossi.
   
          Estes protetores atuam manipulando as ervas sagradas, liberando as mazelas que se assentam no corpo astral e mesmo as que se assentam no corpo físico, através das doenças. Liberam as energias mentais pesadas e grosseiras, ativando o intelecto de muitos Filhos de Fé. São mestres na Arte da Magia Vegetal, manipulando quantitativa e qualitativamente o prana acumulado nas ervas, quer sejam elas administradas em chás, banhos ou defumações. 
   
     Assim trabalha a Linha de Oxossi, incrementando o bem-estar astral e físico, livrando muitos Filhos de Fé do Desanimo e da Doença. 
   
      Seu filho tem um tipo calmo, amoroso, encantador, preocupado com todos os problemas. Um grande conselheiro pelo seu gênio alegre, muito embora com forte tendência à solidão. Incapaz de negar qualquer ajuda à alguém, sabe, como poucos, organizar o caminho para as soluções complicadas. Com respeito à sua própria organização familiar, é muito apegado as suas coisas e à sua família, à qual dedica atenção total no sentido de provê-la e encaminhá-la. Diante as dificuldades próprias é muito hesitante, mas acaba vencendo, sustentado pelo seu interior alegre e otimista. É carente. Não assume o problemas dos outros, mas fica lado a lado ajudando-os. Ama a Liberdade e a Natureza. O mato, as águas, os bichos , as estrelas, o sol e a lua, são a bússola de sua vida. Não discute a fé. Acredita e é fiel seguidor da religião que escolheu. Não é ciumento e muito menos rancoroso. Quando atacado custa revidar. Quando o faz se torna perigoso. É, neste particular, ladino como os índios. Pisa macio, mas é certeiro. Tem um gosto refinado. Gosta das coisas boas, veste-se bem e cuidadosamente.
     
       O filho de Oxóssi é talvez o mais equilibrado. Para que sua vida melhore, deve despertar aquele gigante que habita sua essência, o que o tornaria mais disposto a encarar as suas próprias dificuldades. 
    
     Oxóssi é o senhor absoluto das florestas, prados e cerrados, matas e campos, onde floresce e reverdece a natureza fecunda, pulmões plenos de terra que tem a virtude de trazer o alimento vital, produto que é da seara: oxigênio puro do ar, além de todos os gases do cosmo.



       Okê Caboclo, Okê Arô Oxóssi!
 
Oremos:
Meu Pai Oxóssi!

Vós que recebestes de Oxalá o domínio das matas, de onde tiramos o oxigênio necessário á manutenção de nossas vidas durante a passagem terrena, inundai os nossos organismos coma vossas energia, para curar de nossos males!

Vós que sois o protetor dos caboclos, dai-lhes a vossa força, para que possam nos transmitir toda a pujança, a coragem necessária para suportarmos as dificuldades a serem superadas!

Dai-nos paz de espírito, a sabedoria para que possamos compreender a perdoar aqueles que procuram nossos Centros, nosso guias, nossos protetores, apenas por simples curiosidade, sem trazerem dentro de si um mínimo da fé.
Dai-nos paciência para suportarmos aqueles que se julgam os únicos com problemas e desejam merecer das entidades todo o tempo e atenção possível, esquecendo-se de outros irmãos mais necessitados!

Dai-nos tranqüilidade para superarmos todas as ingratidões, todas as calúnias!

Dai-nos coragem para transmitir uma palavra de alento e conforto aqueles que sofrem de enfermidades para quais, na matéria, não há cura!

Dai-nos força para repelir aqueles que desejam vinganças e querem a todo custo magoar seus semelhantes!

Assim Seja!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Glorificando o Santo Nome - Chico Xavier


     O professor contou, em aula, que, no princípio da vida na Terra, quando os minerais, as plantas e os animais souberam que era necessário santificar o nome de Deus, houve da parte de quase todos um grande movimento de atenção.

      Certas pedras começaram a produzir diamantes e outras revelaram ouro e gemas preciosas.

      As árvores mais nobres começaram a dar frutos.

    O algodoeiro inventou alvos fios para a vestimenta do homem.

      A roseira cobriu-se de flores.

     A grama, como não conseguia crescer, alastrou-se pelo chão, enfeitando a Terra.

      A vaca passou a fornecer leite.

     A galinha, para a alegria de todos, começou a oferecer ovos.

      O carneiro iniciou a criação de lã.

      A abelha passou a fazer mel.

   E até o bicho-da-seda, que parece tão feio, para santificar o nome de Deus fabricou fios lindos, com os quais possuímos um dos mais valiosos tecidos que o mundo conhece.

    Nesse ponto da lição, como o instrutor fizera uma pausa, Pedrinho perguntou:

     - Professor, e que fazem os homens para isso?

      O orientador da escola pensou um pouco respondeu:

     Nem todos os homens aprendem rapidamente as lições da vida, mas aqueles que procuram a verdade sabem que a nossa Inteligência deve glorificar a Eterna Sabedoria, cultivando o bem e fugindo ao mal. As pessoas que se consagram às tarefas da fraternidade, compreendendo os semelhantes e auxiliando a todos, são as almas acordadas para a luz e que louvam realmente o nome de nosso Pai Celeste.

       E, concluindo, afirmou:

      O Senhor deseja a felicidade de todos e, por isso, todos aqueles que colaboram pelo bem-estar dos outros são os que santificam na Terra a sua Divina Bondade.


       Francisco Cândido Xavier.
          Da obra: Pai Nosso.
          Ditado pelo Espírito Meimei.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Livre-Arbítrio

    
    A questão do livre-arbítrio pode resumir-se assim: O homem não é fatalmente conduzido ao mal; os atos que pratica não “estavam escritos”; os crimes que comete não são o resultado de um decreto do destino. Ele pode, como prova e como expiação, escolher uma existência em que se sentirá arrastado para o crime, seja pelo meio em que estiver situado, seja pelas circunstâncias supervenientes.

     Mas será sempre livre de agir como quiser. Assim, o livre-arbítrio existe no estado de Espírito, com a escolha da existência e das provas; e no estado corpóreo, com a faculdade de ceder ou resistir os arrastamentos a que voluntariamente estamos submetidos. Cabe à educação combater as más tendências, e ela o fará de maneira eficiente quando se basear no estudo aprofundado da natureza moral do homem. Pelo conhecimento das leis que regem essa natureza moral chegar-se-á a modificá-la, como se modificam a inteligência pela instrução e as condições físicas pela higiene.

     O Espírito desligado da matéria, no estado errante, faz a escolha de suas futuras existências  corpóreas segundo o grau  de  perfeição que tenha atingido.  É nisso, como já dissemos, que consiste sobretudo o seu livre-arbítrio. Essa liberdade não é anulada pela encarnação. Se ele cede à influência da matéria, é então que sucumbe nas provas por ele mesmo escolhidas. E é para o ajudar a superá-las que pode invocar a assistência de Deus e dos bons Espíritos.

     Sem o livre-arbítrio o homem não tem culpa no mal, nem mérito no bem; e isto é de tal modo reconhecido que no mundo se proporciona sempre a censura ou o elogio à intenção, o que quer dizer à vontade; ora, quem diz vontade, diz liberdade. O homem não poderia, portanto, procurar desculpas no seu organismo para as suas faltas sem com isso abdicar da razão e da própria condição humana, para se assemelhar aos animais.

     Se assim é para o mal, assim mesmo devia ser para o bem. Mas, quando o homem pratica o bem, tem grande cuidado em consignar o mérito a seu favor e não trata de o atribuir aos seus órgãos, prova de que instintivamente ele não renuncia, malgrado a opinião de alguns sistemáticos, ao mais belo privilégio da sua espécie: a liberdade de pensar.

     A fatalidade, como vulgarmente é entendida, supõe a decisão prévia e irrevogável de todos os acontecimentos da vida, qualquer que seja a sua importância. Se assim fosse, o homem seria uma máquina destituída de vontade. Para que lhe serviria a inteligência, se ele fosse invariavelmente dominado, em todos os seus atos, pelo poder do destino?

     Semelhante doutrina, se verdadeira, representaria a destruição de toda liberdade moral; não haveria mais responsabilidade para o homem, nem mal, nem crime, nem virtude. Deus, soberanamente justo, não poderia castigar as suas criaturas por faltas que não dependiam delas, nem recompensá-las por virtudes de que não teriam o mérito. Semelhante lei seria ainda a negação da lei do progresso, porque o homem que tudo esperasse da sorte nada tentaria fazer para melhorar a sua posição, desde que não poderia torná-la melhor nem pior.

     A fatalidade não é, entretanto, uma palavra vã; ela existe no tocante à posição do homem na Terra e às funções que nela desempenha, como conseqüência do gênero de existência que o seu Espírito escolheu, como prova, expiação ou missão. Sofre ele, de maneira fatal, todas as vicissitudes dessa existência e todas as tendências boas ou más que lhes são inerentes. Mas a isso se reduz a fatalidade, porque depende da sua vontade ceder ou não a essas tendências. Os detalhes dos acontecimentos estão na dependência das circunstâncias que ele mesmo provoque, com os seus atos, e sobre os quais podem influir os Espíritos, através dos pensamentos que lhe sugerem.

     A fatalidade está, portanto, nos acontecimentos que se apresentam ao homem como conseqüência da escolha de existência feita pelo Espírito; mas pode não estar no resultado desses acontecimentos, pois pode depender do homem a modificação do curso das coisas, pela sua prudência; e jamais se encontra nos atos da vida moral.

     É na morte que o homem é submetido, de uma maneira absoluta, à inexorável lei da fatalidade, porque ele não pode fugir ao decreto que fixa o termo de sua existência, nem ao gênero de morte que deve interromper-lhe o curso.

     Segundo a doutrina comum, o homem tiraria de si mesmo todos os instintos; estes procederiam, seja da sua organização física, pela qual ele não seria responsável, seja da sua própria natureza, na qual pode procurar uma escusa para si mesmo, dizendo que não é sua culpa de ter sido criado daquela forma.

     A doutrina espírita é evidentemente mais moral: ela admite para o homem o livre-arbítrio em toda a sua plenitude; e ao lhe dizer que, se pratica o mal, cede a uma sugestão má que lhe vem de fora, deixa-lhe toda a responsabilidade, pois lhe reconhece o poder de resistir, coisa evidentemente mais fácil do que se tivesse de lutar contra a sua própria natureza.

     Assim, segundo a doutrina espírita, não existem arrastamentos irresistíveis: o homem pode sempre fechar os ouvidos à voz oculta que o solicita para o mal no seu foro íntimo, como o pode fechar à foz material de alguém que lhe fale; ele o pode pela sua vontade, pedindo a Deus a força necessária e reclamando para esse fim a assistência dos bons Espíritos. É isso que Jesus ensina na sublime forma da oração dominical, quando nos manda dizer: “Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”.

     Essa teoria da causa excitante dos nossos atos ressalta evidentemente de todos os ensinamentos dados pelos Espíritos. E não somente é sublime de moralidade, mas acrescentaremos que eleva o homem aos seus próprios olhos, mostrando-o capaz de sacudir um jugo obsessor, como é capaz de fechar sua porta aos importunos. Dessa maneira, ele não é mais uma máquina agindo por impulsão estranha à sua vontade, mas um ser dotado de razão, que ouve, julga e escolhe livremente entre dois conselhos.

     Acrescentemos que, malgrado isso, o homem não fica privado de iniciativa, não age menos pelo seu próprio impulso, pois em definitivo ele não passa de um Espírito encarnado que conserva, sob o invólucro corpóreo, as qualidades e os defeitos que tinha como Espírito.

     As faltas que cometemos têm, portanto, sua origem primeira nas imperfeições do nosso próprio Espírito, que ainda não atingiu a superioridade moral a que se destina, mas nem por isso tem menos livre-arbítrio. A vida corpórea lhe é dada para purgar-se de suas imperfeições, que o tornam mais fraco e mais acessível às sugestões de outros Espíritos imperfeitos, que se aproveitam do fato para fazê-lo sucumbir na luta que empreendeu.

     Se ele sai vitorioso dessa luta, se eleva; se fracassa, continua a ser o que era, nem pior, nem melhor: é uma prova que terá de recomeçar e para o que ainda poderá demorar muito tempo na condição em que se encontra. Quando mais ele se depura, mais diminuem as suas fraquezas e menos acessível se torna aos que o solicitam para o mal. Sua força moral cresce na razão da sua elevação, e os maus Espíritos se distanciam dele.

     Todos os Espíritos mais ou menos bons, quando encarnados, constituem a espécie humana. E como a nossa Terra é um dos mundos menos adiantados, nela se encontram mais Espíritos maus do que bons; eis porque nela vemos tanta perversidade. Façamos, pois, todos os esforços para não regressar a este mundo após esta passagem e para merecermos repouso num mundo melhor, num desses mundos privilegiados onde o bem reina inteiramente e onde nos lembraremos de nossa permanência neste planeta como de um tempo de exílio.  (Allan Kardec - Q. 872 - L. E.) 


     Desconheço a autoria.

sábado, 14 de janeiro de 2012

O que São os Orixás?

           
          Definição de Orixás:
      São vibrações que atuam mais fortemente em certos ambientes da natureza. Orixá nunca encarnou e nunca foi santo da Igreja católica. Orixá é vibração e é energia.

         A Umbanda cultua e manipula as vibrações dos seguintes Orixás: Omulú/Obaluaê, Iemanjá, Oxalá, Xangô, Ogum, Oxossi, Oxum, Iansã, Nanã.
          
        As entidades que se apresentam na Umbanda sob o nome dos orixás (Xangô, Oxum, etc.) são espíritos de alta evolução que se encaixam nessas vibrações e são chamados de falangeiros de Orixás.  Essas entidades dificilmente falam, limitando-se a dar passes magnéticos através de gestos que também as identificam.  Demoram pouco tempo incorporadas, pois sua alta vibração cansa demasiadamente o médium, que desgasta grande quantidade de energia nessas incorporações.

         Orixás Donos da Coroa:
         Nosso cérebro, funcionando como um aparelho receptor, é capaz de sintonizar todas as vibrações.  As duas vibrações de Orixás que melhor sintonizamos - uma masculina e outra feminina - são denominadas Orixás donos-da-coroa ou, mais popularmente, pais de cabeça.

          Normalmente, uma das vibrações dos Orixás de coroa é mais forte que a outra, atua mais que a outra.  Esse Orixá, que atua mais fortemente, é o chamado Orixá de frente e pode ser o masculino ou o feminino, independentemente do sexo do médium.

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         AS IDEALIZAÇÕES SOBRE OS ORIXÁS
                                              

       Muito tem se escrito sobre os sagrados Orixás e muito ainda terão de escrever, já que os Orixás são mistérios divinos e, dependendo quem os descreve, assumem as mais diversas feições.  E ainda que mantenham suas qualidades essenciais (de “essência”) ou elementares (de “elemento”), no entanto cada um os descreve como os idealiza.

     As idealizações, ainda que sejam divergentes, são necessárias, pois mais dia menos dia, uma delas se imporá em definitivo sobre todas as outras e daí em diante, todos os umbandistas rezarão pela mesma “cartilha”.

        Mas enquanto isso não acontecer, não tenham dúvidas que continuarão os estímulos para que lancem idealizações, as mais próximas possíveis do nível consciencial da maioria dos adeptos de Umbanda. Os próprios Orixás regentes estimulam as idealizações pelos praticantes instrutores, pois ou alcançam uma concepção ideal ou os umbandistas nunca falarão a mesma língua.

          Lembre-se que a Umbanda é uma religião nova e neste seu primeiro século de vida tudo é experimental.  Não pensem que os Orixás sagrados estão alheios ao que ocorre, pois não estão, eles observam todas as idealizações humanas que tentam torná-los compreensíveis a todos umbandistas e têm amparado os idealizadores, não negando a oportunidade de propagarem suas concepções acerca de mistérios “Orixás”.

        Uns idealizadores são mais felizes e alcançam um número respeitável de adeptos, mas outros, por causa de inúmeras dificuldades inerentes à missão do semeador e do conhecimento, logo desistem e decepcionam-se com a pouca acolhida aos seus escritos.  E não pensem que com os idealizadores de outras religiões as coisas foram diferentes, pois não foram, saibam que no Cristianismo, em seu início, teve muitos idealizadores, e cada um descreveu Jesus Cristo segundo sua visão, concepção, entendimento e compreensão do mistério divino que ele era e é em si mesmo.

          Não pensem que para os idealizadores do Cristianismo as coisas foram fáceis, pois eles também não conseguiam se impor sobre a maioria dos cristãos.   Tantos escreveram sobre Jesus Cristo, que foi preciso um concílio para que ordenassem a confusão reinante nos três primeiros séculos da era cristã.

      Hoje é fácil para um cristão, ao folhear o Novo Testamento, visualizar um Jesus Cristo divino e humano ao mesmo tempo em que lê suas mensagens ou sermões.

          Mas será que ele era visualizado assim, facilmente, no início do Cristianismo? É claro que não! O que sustentou a nascente religião foram os prodígios e os fenômenos religiosos (conversões e milagres) que ocorreram por toda parte, e sempre em nome de Jesus Cristo.


             Trabalho de Estudo e Pesquisa Pai Guimarães D'Ogum - Dirigente Espiritual do Templo de Umbanda Estrela Guia

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ciganos - Tentando Desmistificar

     
        POVO ORIENTE: é uma Falange em grande ascensão dentro da Umbanda, chegando aos Terreiros na vibração de Xangô, normalmente conhecidos como mentores são Mestres de povos do oriente com grande desenvolvimento espiritual e conhecimento profundo de vários assuntos. São muito cultos e responsáveis, de poucas palavras e muito trabalho. Apresentam-se de forma humilde e simples, não necessitando de nenhum tipo de oferenda além da fé e da dedicação de seus aparelhos, além de exigirem o cumprimento de regras básicas para uma melhor interpenetração de energias com seus médiuns. Têm uma vibração extremamente sutil. E esperam que seus médiuns cumpram sua parte no que se refere ao preparo correto para trabalhar com suas energias. Trabalham mais pela irradiação do que pela incorporação propriamente dita.

      CIGANOS DO ORIENTE: composta por aqueles que em encarnações anteriores tiveram grande conhecimento da espititualidade e de magia, a maioria encarnou entre o Povo Cigano e de tal povo preferiram guardar a imagem com a qual aparecem para nós. Em geral denominam-se Ciganos do Oriente, para situarem de onde vêm, pois viveram no antigo oriente médio ou no extremo oriente. São mais antigos, lembram-se de tempos mais remotos em que foram conhecedores do poder e da magia dos antigos templos.Não são tão sutis quanto o Povo do Oriente, mas também não são tão mundanos quanto os Ciganos (europeus, apenas para explicar). Levam tudo muito à sério, mas também são alegres, gostam de cantorias , bebem licores,vinho branco,chás de frutas, alguns fumam outros não, “Comem” (oferendas) comidas ciganas e muitas frutas e frutos da terra.Gostam muito de flores em suas oferendas e trabalham com cristais, cromoterapia, numerologia, astrologia,limpezas de aura, uso dos chacras, fluidoterapia, fluidificação de água com fins curativos, aromoterapia, tarot, e outros jogos e magias de seu conhecimento.Gostam muito de trabalhar com a cura física e com a doutrinação que cura espiritualmente.

         CIGANOS: Povo nômade com grande conhecimento de magia , muito alegre, dançante, raça que tem conhecimento de muitos povos justamente por sua origem nômade e sua capacidade de num só tempo cultivar suas tradições e adaptar-se a novos lugares e costumes. Ao contrário dos Ciganos do Oriente, não passaram suas vidas no oriente, e sim em andanças pela Europa e alguns países do Oriente próximo , alguns poucos passaram pela Ásia, na altura da Índia, mas em geral vêm da Europa, e dos países da antiga cortina de ferro. Trabalham muito com magia do amor e de prosperidade. Bebem, fumam, e seu cardápio inclui as comidas ciganas tradicionais, frutos e frutas. Jogam cartas , lêem mãos São devotos de Santa Sara Kali, e de Nossa Senhora Aparecida. São católicos em sua maioria.

       ESPÍRITOS CIGANOS: Estes são mais cultuados pelos Espiritualistas e pelo Povo Cigano (encarnado), onde segundo os Ciganos(encarnados) os espíritos não podem falar por não Ciganos, mas os nossos irmãos Espiritualistas discordam dessa afirmativa.

     POMBAGIRAS CIGANAS/ EXÚ CIGANO: Não são, em geral ciganos de origem , tornam-se “ciganos” em função do seu modo de vida que levaram e/ou porque buscam o conhecimento da magia cigana para trabalharem, ou porque em algum tempo em suas vidas passadas conviveram com esse povo e dele adquiriram alguns hábitos, mas podemos encontrar entre estes ciganos, pois como em qualquer povo existe a necessidade de resgate de suas faltas. Podemos encontrar também entre a malandragem alguns espíritos de ex-ciganos que reencarnaram e se tornaram Malandros (nem todos os Malandros se enquadram nesta afirmativa).

     IMPORTANTE: Eu fiz uma adaptação de um texto da irmã Cristina Zecchinelli, que escreveu Sob irradiação e Orientação da Cigana da Estrada do Oriente, fiz a adaptação por não concordar com alguns fatos descritos no texto da nossa irmã.

      O que temos que ter em mente é o respeito ao Povo Cigano(encarnado), pois estes foram perseguidos, em toda sua história desde os primórdios deste planeta, não temos direito de viver da cultura desse Povo, apenas vivemos o que nos é permitido, em nada contribui ao Médium de Umbanda e sua Mediunidade querer saber a vida de tal espírito, pois isso leva ao Médium a mistificação e isso não é bom a nenhum adepto de Umbanda, de nada adianta saber cor de roupa, perfume, isso ou aquilo, pois a história e apetrechos de trabalho quem irá dar é o Guia e não as histórias que lemos por aí e admito que a maioria das histórias contidas neste site é de cunho espiritualista e não Umbandistas, então as mesmas de nada adianta para a Umbanda. Respeitemos a cultura de um Povo e seu sofrimento, pois eles sim são o Povo Cigano e os Espíritos Ciganos seus ancestrais, nós somos apenas instrumentos de trabalho desses espíritos e não devemos dizer porque trabalhamos com espírito que se diz ter sido um cigano em vida, é que temos vínculos sanguíneos com esse Povo maravilhoso.


        Por Alex de Oxóssi

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A Mediunidade

                  
    A mediunidade é a capacidade que todos nós temos, em maior ou menor grau e tipos diferentes, de servirmos de veículo de comunicação entre o plano físico e o plano espiritual.  A mediunidade pode ficar latente durante toda a vida e não causar maiores problemas, ou pode "explodir", causando transtornos na saúde, na vida sentimental e na vida profissional. 

     Devemos esclarecer, entretanto, que não é a mediunidade que causa esses transtornos e sim o comportamento irregular que a pessoa passa a ter, uma vez que fica sem autocontrole, instável emocionalmente, e captando vibrações nem sempre boas, das pessoas com quem convive e dos ambientes que freqüenta.  Tudo isso contribui para que a pessoa se indisponha com seus entes mais queridos, se indisponha no seu ambiente de trabalho e, muitas vezes, perca a sua boa saúde anterior, já que normalmente assumirá um estado mental negativo.

          A mediunidade é um "dom" que precisamos aprender a controlar e que precisa ser disciplinada.  A solução é o desenvolvimento mediúnico.

           Salve a Mediunidade!!!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O Sentido da Vida


     O sentido da nossa vida é o aprendizado. É evolução como todas as coisas no universo.

       Nossa missão é transformar vícios em virtudes, defeitos em qualidades.

     Quanto mais nos libertamos de vícios e defeitos menos sofremos os efeitos negativos que eles podem nos gerar.

     Mais compreenderemos o universo e sua inteligência suprema (Deus).
    
       E na sabedoria encontraremos a felicidade.

     Para compreender o mecanismo da vida você primeiro deve acreditar em algumas coisas:

     - Você é a união de duas coisas: Corpo composto de matéria e Corpo composto de energia. Esta energia é a sua mente, sua personalidade, suas idéias, sua memória que normalmente chamamos de espírito ou de alma.


    - Esta energia (seu espírito) não desaparece após a morte. Ele continua existindo. Como tudo que existe no universo nada se perde, nada desaparece, tudo se transforma. A matéria do seu corpo retorna para o solo.


      A sua mente retorna para a dimensão no espaço/tempo de onde veio.

    - Não existe só a terceira dimensão onde vivemos (comprimento x largura x altura e tempo). A ciência hoje já nos mostra que existem diversas dimensões imperceptíveis e indetectáveis através dos instrumentos que possuímos mas que podem ser teoricamente comprovadas através de teorias físicas e matemáticas. Estas dimensões estão amontoadas sobre a nossa dimensão. É nestas dimensões que se localizam os espíritos e os mundos espirituais, ou a sua mente depois da morte. - Não existe sobrenatural e mágicas no universo. O que temos são inúmeros fenômenos naturais e forças do universo que a nossa ciência ainda não conhece.

      No passado os relâmpagos e os eclipses lunares já foram considerados manifestações mágicas. No futuro nossa ciência se fundirá com as religiões e comprovará a existência da alma e sua imortalidade, e na existência dos diversos mundos habitados por nossos espíritos nas diversas dimensões existentes no universo.

     A vida evolui rumo ao equilíbrio e para perfeição. Todos os dias animais, plantas, bactérias, sofrem mutações e passam pelo processo de seleção natural aperfeiçoando e sofisticando seus sistemas de manutenção da vida. O mesmo ocorre com os planetas, estrelas, galáxias que sempre estão interagindo rumo a uma situação futura de maior equilíbrio entre suas energias.


     Todos os seres vivos possuem uma forma de energia que não pode ser detectada pelos nossos instrumentos e ainda desconhecida da nossa ciência. Esta energia anima a matéria. É o que diferencia seres animados dos inanimados. É o que diferencia um sapo da matéria organiza que o constitui. É o que diferencia um ser com vida de um ser morto.


     Plantas, fungos, bactérias, insetos, animais e o homem.


     Todos possuem esta energia em quanto estão vivos.


     Tudo no universo se transforma. Toda matéria e energia existentes no universo já estão nele desde a sua formação sofrendo constante evolução e transformação. Os átomos que compõem seu corpo já existem no universo desde seu surgimento a dezenas de bilhões de anos. Esta energia que anima os seres vivos também já existe desde a formação do universo e passa por evolução e transformações.


   Desta forma encontramos esta energia em diversos estágios de evolução animando seres vivos com nível de evolução equivalentes. A energia que anima uma bactéria não pode animar um peixe. E a energia que anima um peixe não pode animar um pássaro, pois são seres com níveis evolutivos diferentes.


    A energia que anima o homem é a mais completa e evoluída de todas. Possui caráter individual, dá ao homem a capacidade de compreender o que é bom e o que é ruim, o que é certo e o que é errado. E ela que dá a todos os seres humanos a impressão de que existe alguma coisa superior a ele. É o que nos permite ter o livre-arbítrio e consciência da nossa existência e do que existe a nossa volta.

      A energia que anima o homem, que também é chamada de Alma ou Espírito viaja para dimensões compatíveis com seu nível vibracional de evolução depois da morte do corpo. Com o passar do tempo é possível que este mesmo espírito anime um novo corpo no planeta (reencarnação).

   Nas demais dimensões encontramos cidades, povos, estrutura social, governos, construções, recursos naturais, e tudo que podemos encontrar na nossa dimensão no planeta terra.

      Devemos ver o Planeta Terra como uma grande escola.

      Os 80 ou 90 anos de vida que passamos aqui é percebido por nosso espírito como um curto período de tempo já que ele é eterno. É diante das limitações do corpo físico e desta dimensão que nós podemos registrar em nossa alma a sabedoria, o conhecimento, a capacidade de compreender a diferença entre o bem e o mal.

    Quando retornamos para Terra temos como objetivo aprender, evoluir. O conhecimento, a sabedoria adquirida eleva a vibração da energia que compõe nosso espírito nos permitindo habitar dimensões superiores a que estamos, nos proporcionando maior liberdade e felicidade.

      Toda vez que você retorna sua memória é apagada com o objetivo de lhe permitir começar de novo sem interferências negativas do passado. Esta oportunidade quando bem aproveitada lhe permite retornar ao mundo espiritual melhor do que quando foi.

      Por isto o objetivo da nossa vida aqui na terra é buscar mais sabedoria.

      Para que esta sabedoria nos liberte.

      E nos traga a felicidade plena e eterna.


      Fonte: http://www.vidaemorte.org

“Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.”

Albert Einstein.

Obras Básicas - Pentateuco do Espiritismo

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
Clique na Imagem e Leia o Livro.

A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

Pense Nisso...

Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda