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sábado, 11 de setembro de 2010

Eis o "Ôme": Noriel Vilela


01- Promessado
02- Saravando Xangô
03- Só o Omê
04- Meu Cabloco Não Deixa
05- Pra Iemanjá Levar
06- Samba das Águas
07- Eu Tá Vendo no Copo
08- Acredito Sim
09- Peço Licença
10- Cacundê, Cacundá
11- Acocha Malungo
12- Saudosa Bahia

Nota: Noriel vilela começou sua carreira em meados dos anos 50, como integrante dos Cantores de Ébano, lendário grupo vocal da época. com uma inconfundível voz de baixo profundo, noriel gravou seu único álbum solo, "Eis o ôme", em 1968, e consagrou-se como um dos precursores do hoje tão badalado samba-rock. A cultura de terreiro, com seu imaginário e suas histórias, é determinante no trabalho de Noriel, não apenas pelo balanço e pela sonoridade, como pela temática da Umbanda fortemente presente em todas as faixas.


Representando o legítimo "samba de preto-velho", Noriel não economiza talento e apela com competência para o folclore dos santos e orixás, sem pudores ou metáforas - como pode ser comprovado em versos como “ah, mô fio, do jeito que suncê tá / só o ôme é que pode te ajuda” [só o ôme] ou “eu tá vendo no copo, eu vai dizê / rabo de saia fez feitiço pra suncê” [eu tá vendo no copo].

É um disco muito bem gravado, com melodias e harmonias maravilhosas em arranjos de primeira. Há momentos engraçados do dia a dia dos terreiros e há momentos de fé comovente, como em “Saravando Xangô. Curiosamente, Noriel vilela ganhou notoriedade como a voz de "dezesseis toneladas" (que virou hit nas pistas depois de regravada pela banda paulista funk como le gusta), canção despretenciosa que, a não ser pelo vozeirão grave do intérprete, não lembra em nada seus outros trabalhos. A música é uma versão em português de "Sixteen tons", clássico folk/country americano, de Ernie Ford e Merle Travis. O álbum “Eis o ôme” foi lançado em cd pela EMI como parte da série "Odeon 100 anos", organizada pelo Titã Charles Gavin.


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“Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.”

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O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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