A vela acesa dentro do terreiro tem o objetivo de movimentar ou colocar em ação a “energia ígnea”, tal qual o charuto aceso, o alguidar com álcool, o carvão…
A Umbanda, na sua essência e por ser mágica, trabalha com os elementos da natureza: – água, ar, terra, fogo, mineral, vegetal e mineral.
A energia ígnea além de transmutar é também um condutor energético. Esta energia é fundamental ao equilíbrio mental no campo da razão. A absorção dela é vital para que alcancemos um ponto de equilíbrio em todos os sentidos da Vida. Assim como cada substância tem seu ponto de equilíbrio, medido em graus Celsius ou Fahrenheit, nós também temos esse ponto. e dependendo da absorção dessa energia ígnea, tanto podemos acelerar quanto paralisar nosso racional, deixando de usar a razão e recorrer à emoção ou aos instintos.
O uso religioso das velas justifica-se porque quando as acendemos, elas tanto consomem energias do prana quanto o energizam, e seus halos luminosos interpenetram as dimensões básicas da vida, enviando a elas suas irradiações ígneas e conseqüentemente nossos pedidos feitos.
* Irradiações = freqüência por onde flui as energias.
Cada Dimensão vibra numa freqüência e o fogo sendo uma energia não tem cor, mas freqüência tem, por isso usamos velas coloridas que quando queimadas, queimam seu pigmento gerando uma freqüência que capta as irradiações do Alto. A vela branca, por ser a união de todas as cores irá fluir em todas as freqüências.
Portanto, quando ascendemos uma vela para um guia ou orixá, estamos nos "conectando" a eles através de suas ondas vibratórias e não lhe "dando" luz.
Saravá!
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