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terça-feira, 26 de junho de 2012

Batei e a Porta abrir-se-vos-á"



PERGUNTA: — E que dizeis sobre o complemento evan­gélico de "Buscai e achareis", quando diz: "Batei e a porta abrir-se-vos-á"?

RAMATIS: — Tal conceito também exprime um dos fun­damentos principais da Lei do Cosmo, em que todo ato vio­lento ou atrabiliário sempre contraria o ritmo pacífico, disci­plinado e coerente da pulsação harmoniosa da Vida. O homem, no ato de "pedir", revela o que quer e, no "buscai e achareis", após a permissão divina, realiza a sua intenção. Mas, no formular o desejo e iniciar a busca, não deve violen­tar o ritmo pacífico da vida espiritual, ficando responsabiliza­do pela perturbação ou pelos danos semeados no "pedir" e "buscar" irregularmente. E da Lei que a ação movida pelo desejo egocêntrico e violento pode destruir o objeto da procu­ra, ao exigir alguém, prematuramente, aquilo a que ainda não faz jus, ou não está preparado para usufruir. Quantas criatu­ras existem a quem o advento súbito da fortuna proporciona ensejos tão perigosos para o seu espírito imaturo e indiscipli­nado, que depois motiva acerbos sofrimentos no Além-Túmu­lo ? E quem força uma ação arromba a porta, no simbolismo da parábola de Jesus; mas, quem "bate", solicita e é digno de receber a concessão divina, porque se ajusta ao ritmo pacífico ou ritual gradativo, sem opor violência à Lei. É por isso que ainda diz o preceito: "Todo aquele que pede, recebe; quem procura, acha; e a quem bate, abrir-se-lhe-á a porta!"

Mas, há quem, por orgulho ou ressentimento, não pede e se julga com direitos pessoais de ser atendido de imediato e com exclusividade, dominado pelo egoísmo de nunca ser preterido em suas exigências e desejos atrabiliários. Por isso, não bate à porta fechada, em sua busca, mas exige que as portas se abram em seu absoluto favor. É como quem fecha os olhos em plena luz solar e, assim, não vê a luz, que ali sempre esteve presente. Quanto mais o homem bate na busca decidida e sincera, desperta em si uma condição mais favorável para a receptividade espiritual. É de senso comum

Sob a Luz do Espiritismo que as portas foram feitas para ficarem fechadas e impedi­rem a invasão promíscua, alheia, no recinto interior. Ainda nesse conceito, Jesus é bem claro, ao aduzir que até a violên­cia prematura de o homem pretender invadir o recinto espi­ritual, sem o devido preparo, pode causar-lhe resultados indesejáveis. Há muitos que buscam a conversão violenta através do fenômeno precoce, mas, terminam feridos com demoradas cicatrizes das decepções e frustrações. Antes de se fazerem eletivos pelo "pedir", evitando a violência que resulta da falta de entendimento conciliador antecipado, for­çam o estado de espírito imaturo no próprio "achado" insen­sato da busca.

Sem dúvida, o homem precisa trabalhar incessantemente na sua realização espiritual, certo de que tudo dependerá, exclu­sivamente, de si mesmo e do seu trabalho. Mas, Jesus é bem explícito, ao aconselhar que o homem "batendo à porta, abrir-se-lhe-á", porque, então, se conjuga nele o estado de hipersensibili­dade, capaz de indicar-lhe o caminho certo em direção à Vida Imortal. Deus jamais deixará de atender o filho sensato, humil­de e laborioso, que não discrepa da harmonia da vida espiritual e não violenta o equilíbrio natural da Lei. O homem precisa dei­xar de exigir o que ainda não tem direito e desistir de violentar o que ainda é prematuro para o seu poder humano e para a sua capacidade espiritual.

Fonte: O Evangelho à Luz do Cosmo

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