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domingo, 23 de janeiro de 2011

As Causas Principais das Quedas e Fracassos dos Médiuns


Esses são assuntos dos quais todos se escusam de falar, ou de escrever, e quando o fazem, é por alto e indiretamente.
Vamos abordar o assunto de maneira mais clara possível, a fim de levar um alerta a todos os nossos irmãos umbandistas, principalmente àqueles que estão predispostos a caírem nesses erros, visto termos esperanças de que essa advertência venha trazer luz em cada espírito, e ainda possa chegar a tempo de cada um recuar para a sua regeneração.
Não queremos, de maneira nenhuma, nos arvorarmos de juízes das causas alheias, visto termos também nosso débitos com o astral superior, mas sim, após anos de trabalho, termos observados médiuns fracassando ou caindo, incorrendo em erros elementares e, para se reabilitarem, continuando na prática de suas mazelas, culminando em suas quedas, muitas vezes sem retorno.
Temos observado que a maioria desses médiuns vivem um tormento interior, como labaredas de fogo a queimar-lhes a consciência, e eles não têm forças para se reerguerem, visto estarem presos nas garras dos marginais do baixo astral e dificilmente conseguem se libertar de suas mazelas e, ainda por cima, sendo alertados pelos seus Guias Espirituais constantemente, nada fazendo para se libertarem das garras desses magos negros, por estarem atolados até o pescoço no pantanal da ignorância do astral inferior, pois também estão contribuindo, e muito, não mantendo uma vida ilibada e com moral.
Isso acontece devido à lei de atração, onde semelhante atrai semelhante.
Os quiumbas já se deram conta de que esses médiuns estão praticando atos que são de comum acordo com a confusão que rege os reinos inferiores, fazendo assim com que surja um casamento fluídico médium/quiumba, pois os dois estão em sintonia vibratória.
É muito difícil se libertar de um quiumba, ainda mais quando nós fomos a causa da aproximação desse quiumba por atração fluídica.
E quando esse casamento fluídico perdura por anos a fio, o sistema neuro- psíquico-mediúnico torna-se denegrido, fazendo com que os seus Guias Espirituais não tenham condição de aproximar-se, pelo fato de não haver mais simbiose espiritual entre médium e Guia Espiritual.
O caso mais grave é quando os Guias Espirituais se afastam devido às causas morais, e o médium, mesmo com os alertas, prefere continuar em seus erros, ou seja, não existe renúncia e nem remorso por parte do médium, preferindo esse continuar a sua caminhada, incorrendo nas mesmas causas que o levaram para o astral inferior.
Só existe um meio de se libertar, e esse meio só o médium pode realizar, pois não terá ajuda direta a não ser subsídios, conselhos, orientações, para assim por si só se reerguer, fazendo com que o seu sistema mediúnico-espiritual se eleve novamente e entre em contato com os planos superiores.
Será necessária uma intensa reforma íntima, acrescida de renúncia dos erros passados, muita oração e prática dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, principalmente na realização da caridade desmedida e constante.
Para nos situarmos, vamos abordar três aspectos principais, pelos quais o médium se precipita nos abismos da queda mediúnica.
Embora não podemos nos esquecer dos demais erros e vícios tão divulgados pelos Guias Espirituais, os quais devemos estar em alerta para não adquiri-los.
• A vaidade excessiva, que causa o entusiasmo, por nos sentirmos especiais em tudo o que realizamos, abrindo os canais mediúnicos a toda sorte de influência negativa.
• A ambição pelo dinheiro fácil, que vem através dos agrados que recebemos devido a um bem efetuado a alguém, ou por algum trabalho realizado, fazendo com que o médium veja a facilidade de adquirir bens materiais em troca de favores espirituais.
Em decorrência disso, existe a possibilidade de crescer no interior do médium a ambição, fazendo com que cada vez mais faça cobranças em tudo e por tudo.
• A condição sexual incontida, que lhe tira a razão, pelo fato de ser uma das energias mais poderosas existentes no plano terrestre, e ser uma energia geradora, criativa, e recheada de desejo.
O que acontece é que começa a existir interesses vários, onde o desejo e a sensualidade tomam a frente, quando o fascínio existente pelo sacerdote toma um rumo diferente do que devia ser.
O mesmo acontece com o corpo mediúnico, ou fora do Templo, onde começa a existir outros interesses que não seja a fraternidade, ou o puro sentimento.
No caso da vaidade excessiva, tem seu início na prática mediúnica. Quem tem o dom mediúnico o traz de berço, pois adquiriu através de sucessivas encarnações o direito de externar, por herança, os dons de Deus.
Em certa altura da sua vida, a mediunidade começa a aflorar, e eis que surge o Caboclo, o Preto-Velho, o Baiano, o Boiadeiro, e assim por diante.
Com o desenvolver da mediunidade, começam a surgir os fenômenos tais como curas, descarregos, aconselhamentos certeiros, conhecimentos irrefutáveis; e são tantos os casos positivos trazidos pelos Guias Espirituais, que se dá o início ao surgimento da vaidade no médium.
Esse se acha possuidor de todos esses conhecimentos e não mais o Guia Espiritual.
Também existe o caso do médium achar que o seu Guia Espiritual é o mais poderoso.
São tantos os casos positivos que acontecem em volta desse médium, que em torno do mesmo forma-se uma corrente de admiração e, muitas vezes, de fanatismo também.
As pessoas em torno desse médium, diante de tudo o que vêem, começam a bajulá-lo, a agradá-lo com presentes e com isso vão inconscientemente incentivando a sua vaidade.
Isso acontece com o médium, muitas vezes, pelo fato do mesmo ser ignorante de conhecimento, e algumas vezes se recusa a estudar o mediunismo, suas causas e conseqüências.
O Guia Espiritual do médium faz de tudo para alertá-lo das conseqüências dos seus atos (respeitando o seu livre-arbítrio), através de sinais, alertas, conselhos, intuições, etc.
Mas, como o médium está predisposto a vaidade, deixa de escutar o seu Guia Espiritual, e chega ao ponto de se julgar o tal, um mestre, um escolhido, um mago, um semi-deus, e que a força é dele, chegando a pensar que é propriedade sua.
O médium vai crescendo em vaidade, devido às pessoas o respeitar e acatá-lo em respeitoso silêncio, sem questionar, e aí vai crescendo as exibições mediúnicas.
O que acontece nessa altura é que o médium já perdeu o contato mediúnico de fato, exercendo tão somente o animismo.
O grave é quando o médium está mediunizado por um quiumba; aí sim é a queda total dele e dos que estão a sua volta.
As portas da sua mediunidade estão abertas às influências negativas e toda sorte de manifestações magísticas destrutivas.
Com o tempo, o médium vai se acostumando com os fluidos dos quiumbas, e não quer perder o cartaz por nada nesse mundo.
Porém, os fenômenos antes efetuados por manifestações mediúnicas positivas, não mais acontecem, e as pessoas ao seu redor já começam a olhá-lo com certo desprezo e se afastam, fazendo todo o tipo de comentário negativo, embora num passado tenham se beneficiado desse médium.
O médium que se entregou à vaidade excessiva se torna um sofredor, pois começa a perceber que para incorporar já começa a ter que representar e o tormento toma conta de sua cabeça.
Aí entra a descrença, que é o golpe fatal para a sua pessoa.
No caso da ambição pelo dinheiro fácil, devemos diferenciar o médium que cai pelo dinheiro fácil e os que podemos incluir aos milhares, que são os espertalhões, que usam o nome da Umbanda e de suas entidades a fim de explorarem a ingenuidade das pessoas de todas as maneiras.
Esses (espertalhões) são bem reconhecidos, pois seus “terreiros” são vistosos, com roupas multicoloridas, uma grande profusão de “guias” no pescoço e outros adornos que sabemos serem desnecessários em nossos cultos.
Vivem e fazem de tudo um ganho, seja em dinheiro ou facilidades na vida.
Costumam fazer festas por quaisquer motivos, todas regadas a excentricidades no visual, muita bebida alcoólica e carnes, muitas vezes, levando essas festas religiosas em ambientes profanos, a fim de angariarem um grande número de admiradores e outros tantos que gostam de se apresentarem e se mostrarem em público a fim de terem reconhecimento.
Tudo nesse ambiente é movimento, encenação, panorama e desfile.
Por ali, tudo se paga.
Desde uma consulta, até os tais despachos e ebós.
Até a famosa camarinha, onde vêem mediunidade em todos; e aja firmar “santo” na cabeça das pessoas.
São antros de exploração, que chafurdam o nome sagrado da Umbanda, a pecha de grupo folclórico, a atenderem seus mais mesquinhos interesses.
São verdadeiras arapucas, onde tudo é duvidoso.
Dentro da Umbanda, é sabido que a prática da magia branca faz parte, como um recurso Divino, para atender a necessidade prementes de seus filhos.
Para a feitura de algumas magias, há necessidade de certos materiais, que corretamente devem ser adquiridos pela pessoa beneficiada.
Muitas vezes, no caso de um consulente sem condições, damos o que temos.
Quando realmente há necessidade dessa magia, os nossos Guias Espirituais pedem o material necessário à pessoa, sem grandes desmandos, satisfazendo a “Lei de Salva”.
Tudo o que é manipulado pelas nossas entidades espirituais costumam sempre dar certo, pois tem o discernimento necessário para saberem o que necessitamos.
Disso tudo surge um grave problema, pelo fato das pessoas que perambulam pelos “terreiros” encontrarem uma grande facilidade, achando que é só fazerem um trabalhinho para resolverem a sua vida.
Grande ignorância, quem assim pensa.
Temos que nos reformar interiormente, seguindo os passos e os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Antigamente, devido à má informação e formação de sacerdotes e médiuns conscientes da realidade espiritual, muitos faziam do “despacho” ou de “tais trabalhinhos” uma panacéia para tudo.
Era só ter um probleminha ou problemão, seja ele qual for que imediatamente tinha um despacho para resolver tal questão.
E haja despacho pra tudo.
Tudo era resolvido no despacho.
E hoje a coisa somente mudou de nome.
Trocou-se o nome despacho para magia.
Tem magia pra tudo.
É só ter um probleminha ou um problemão, seja ele qual for que imediatamente acha- se uma magia para resolver tal questão. Pode?
Quero ver alguém encontrar um despacho ou magia para despertar nossa fé, nosso amor, nossa devoção, magia para ser bondoso, caridoso, humilde.
Magia para se efetuar reforma íntima, para perdão.
Magia para se espiritualizar, ter moral, ter vida ilibada. Não vêem que essas tais magias é tão somente para coisas matérias?
Para facilitar a vida material?
Não vêem que muitas dessas magias são utilizadas em momentos de revoltas, demandas, ódios, retorno.
E até (pasmem): “clonar” espíritos.
Infelizmente, é fato real, que na Umbanda estão aparecendo muito mais “magos” e “mestres”, do que servidores agradecidos, somente interessados em servir a espiritualidade, tudo fazendo para a honra e a glória de Deus.
É muito cacique pra pouco índio.
No começo, o médium obedece tão somente o que suas entidades espirituais pedem para a realização de uma magia.
Com o tempo, esse médium começa a observar e pensa seriamente na facilidade do dinheiro.
Então, ele entra na “Lei de Salva”, tão conhecida pelos magistas, e abusa dessa lei em benefício próprio.
Aí começou a imperar nesse médium a ambição pelo ganho fácil, quando começa a exceder na “Lei de Salva” (dentro da magia), dando a desculpa que necessita do dinheiro para o seu anjo da guarda, para o cambono, ou para “pagar o chão”.
Concordamos que deva haver uma remuneração suficiente para o médium adquirir materiais necessários que consta de certo número de velas, elementos da Natureza, ou mesmo uma certa quantia de dinheiro suficiente para que o médium que realizou o trabalho possa utilizar esse dinheiro para a sua locomoção, ou mesmo comprar materiais necessários à manutenção da sua vida espiritual, e nunca para sustentar seus vícios e luxos.
Geralmente, pedimos ao interessado o material necessário à feitura da magia e juntamente uma pequena quantidade de velas ou outros materiais necessários utilizados no Templo.
Quanto à locomoção, pedimos gentilmente ao interessado que nos forneça uma condução.
Quando o interessado esta passando por dificuldades financeiras que impedem a compra dos materiais para a feitura da magia, doamos de bom grado o que temos.
Jamais aceitamos dinheiro como paga ou mesmo agrado; Se houver interesse da pessoa em doar alguma coisa, que faça espontaneamente ao Templo ou a alguma entidade assistencialista, e não ao médium.
As pessoas, pelo fato de quererem uma melhoria de vida em todos os sentidos, pagam o que for para que seus problemas sejam resolvidos.
Aí está o perigo.
Em primeiro lugar, devemos esclarecer que magia só deve ser usada quando a pessoa não tem competência momentânea para resolver seus problemas.
Nesse momento, fazemos uso da magia para levantar essa pessoa.
Depois do problema urgente resolvido, vamos para a reeducação da pessoa, reforma íntima, com conselhos, e tudo ordenado dentro de um conhecimento elevado, principalmente no Evangelho de Jesus.
Nesse momento, o médium, já começando a fazer trabalhos por conta própria e tudo, geralmente direcionado com Exu e Pomba Gira, vai utilizando materiais cada vez mais pesados (sangue, carnes, ossos, etc.), chafurdando tanto ele como a pessoa beneficiada, incorrendo aí no risco de criar ligações perigosas com o que de mais baixo existe no astral inferior.
Quando esses ditos trabalhinhos saem da linha justa da magia, até Exu e Pomba Gira se afastam do médium.
O seu Guia Espiritual, como é de praxe, já o alertou várias vezes e ele não deu ouvidos, pois o dinheiro está entrando que é uma beleza.
Por ele estar cego e surdo, não ouve a ninguém e, aí, o seu Guia respeita a sua escolha, pois é sabedor da lei do livre-arbítrio.
Quando numa necessidade verdadeira, esse médium clama por seu Guia Espiritual, aí ele vê que não tem resposta, fica abalado.
Começa a perceber que o que está à volta dele são verdadeiros e poderosos quiumbas.
Esse médium começa a fazer tudo o que pode e sabe para o seu Guia voltar, e nada.
Mesmo assim, não larga do dinheiro fácil, pois está afundado na ignorância espiritual, quando percebe que esse dinheiro é um dinheiro maldito, pois as conseqüências são nefastas.
O fim de todos eles é muito triste.
Entram nos vícios, falta de emprego, perdem tudo o que tinham na vida, pois os Sagrados Orixás os Guias Espirituais e os Guardiões não acobertam erros de ninguém; esses médiuns se desiludem com a religião, culpando-a dos seus problemas e, perdendo sua fé na Umbanda, vão a procura de outras religiões, a fim de se refazerem da desgraça que adquiriram em suas vidas.
Mas mesmo assim, devido à soberbia, não assumem seus erros e culpam a um pretenso demônio, o qual desgraçou sua vida, pois estavam na religião errada, sob a influência desse demônio que dirigia aquela religião.
Geralmente acabam virando ex-pais, ex-mães e ex-filhos de encosto, o que não deixa de ser verdade, pois esses médiuns nunca serviram a Deus, aos Orixás e nem aos Guias Espirituais e Guardiões verdadeiros, mas sim, a encostos.
Deviam sim, observarem que Deus lhes deu uma oportunidade bendita e redentora na prática da caridade desmedida através da mediunidade redentora, e eles, por ignorância e muitas vezes maldade, praticaram os atos mais absurdos, tudo em nome da Umbanda.

Não se esqueçam que somos espíritos endividados, que estamos encarnados todos sob a pele do cordeiro (que é o nosso corpo).
Todos têm a mesma oportunidade para se erguerem, mas não temos condições de observarmos quem é quem; aí que cada um semeie bem, pois Jesus disse:
“A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”, “e cada um vai colher aquilo que plantou”.
“Quem semeia somos nós, mas quem colhe é Deus Pai Todo Poderoso”.
O terceiro e último caso é o sexo fácil.
Esse é um dos aspectos mais críticos e perigosos, e um dos mais difíceis de ser perdoado.
Temos visto, em nossa caminhada pela Umbanda, vários médiuns caírem pelo sexo.
Inclusive atualmente, médiuns “famosos”, casados, utilizando-se de sua influência e aproveitando a carência afetiva de algumas irmãs iludidas por acharem que estão sendo “amadas” por alguém “iluminado” (os famosos semi-deuses, mestre, magos ou orixás encarnados), forçam uma situação, e aproveitam-se sentimentalmente e sexualmente, satisfazendo seus sórdidos desejos.
Esses casos são difíceis de serem perdoados, porque a moral do médium fica na lama em que ele mesmo se sujou.
Por mais que tente, nunca vai conseguir apagar a lembrança dos atos cometidos e sempre vai ter alguém a lembrá-lo de sua queda, pois iludiram, enganaram e usaram pessoas desequilibradas em seus sentimentos.
É uma mancha que, mesmo que nos reabilitemos, nunca será apagada.
Devido aos envolvimentos existentes com bajulações e fanatismo, ele constantemente é endeusado.
Daí, para receber elogios do sexo oposto (ou do mesmo sexo) fica visado, e tem a propensão para se deixar fascinar, quando se vê numa pessoa muito apessoada.
Quando trabalhamos na luz, constantemente somos combatidos pelo baixo astral, que envia todas as formas existentes, principalmente em nossas fraquezas, para que caiamos.
Lembre-se de Jesus: “Orai e vigiai, para não cairdes em tentação”.
Logo, quando o baixo astral vê uma brecha, e essa brecha é uma forte predisposição sexual, é aí que eles vêem a oportunidade de atacá-lo.
Lançam mão de todos os recursos, até conseguirem seus objetivos.
O médium que está desavisado, por ignorância espiritual, ou mesmo por ter o espírito doente, cai nas malhas do baixo astral, e se entrega ao sexo desmedido dentro do ambiente religioso.
Como temos dito, o médium é constantemente avisado pelos seus Guias Espirituais sobre todos os aspectos que o cercam.
Estão sempre vigilantes, mas acontece que esse médium, usando de seu livre- arbítrio, já dentro de uma incontida predisposição ao sexo, cai e vira as costas à moral, repelindo automaticamente toda influência benéfica que poderia tirá-lo de sua caída.
Tanto pela forte incontinência sexual, como por uma sexualidade irrefreável com os médiuns do “terreiro”, não há desculpas.
A caída do médium, pelo fato de se relacionar sem moral com os médiuns do “terreiro”, ocasiona seu fracasso, e nesse caso não há desculpas.
Quando o médium começa a sofrer as conseqüências do seu ato insano, vai à procura de Guias Espirituais de outros médiuns, a fim de resolverem seus problemas.
O Guia Espiritual, como é sabedor da questão, diz que: “em surra de Guia, eu não ponho a mão” ou “quando Caboclo bate, não reparte pancada”.
E haja punição.
Após algumas disciplinas necessárias, alguns desses médiuns se emendam, ficam com medo, e procuram não mais errar, e se voltam às linhas justas dos trabalhos espirituais.
Porém, a maior parte desses médiuns, mesmo passando por uma disciplina, não se emendam e continuam praticar os mesmos atos, como se nada houvesse acontecido e infelizmente acabam denegrindo a imagem de suas vitimas, geralmente dizendo que eles é que estavam sendo seduzidos por uma pessoa inescrupulosa e que essa pessoa é uma servidora das trevas para destruí-lo.
Então os Guias Espirituais vêem que não há mais jeito, e se afastam do médium, deixando-o a mercê da sua própria sorte.
Uma coisa é verdade. Nenhum desses médiuns fracassados ficou com o seu Guia Espiritual em sua guarda, pois erraram e persistiram no erro.
O que acontece muito é que esses médiuns costumam dar a desculpa que estão com uma demanda em cima deles, muito forte.
A força de pemba é tão grande em cima desses médiuns, que rapidamente fazem com que percam sua fé na Umbanda, e o redirecionam a outra religião, pois aqui não souberam sorver a Espiritualidade Superior emanada de nossos Guias Espirituais.
Creio que todos tenham entendido bem tudo o que aqui está escrito, e compreenderam bem, pois não é o erro em si, porque errar é humano e todos podemos errar um dia.
A questão é cometer o mesmo erro, é persistir nos mesmos erros.
Os nossos Guias Espirituais não são carrascos, mas não podem acobertar nossos erros, e nem a repetição dos mesmos.
Outro fato, até corriqueiro no meio Umbandista é quando temos pessoas ao nosso lado, dizendo serem nossas amigas, e quando, por qualquer motivo se afastam de nós, acabam tornando-se “inimigas” e a partir daí, tudo o que acontece de ruim na vida daquela pessoa é por força de demanda.
A mínima dor de cabeça, falta de dinheiro, mal estar, sempre será culpa do outro médium ou do outro terreiro que esta demandando com ele, querendo destruí-lo.
Inclusive, acontece também o fato de que outras pessoas que também se afastaram daquele terreiro, achegando-se àquela pessoa, através de comentários e fofocas, com suas mentes conturbadas acabam sendo alertadas por aquele individuo que estão com uma demanda, também mandada por aquele terreiro e assim a corrente da discórdia e das mentiras vai crescendo assustadoramente.
O baixo astral, astuto e inteligente, apossa-se desses médiuns incautos e através de persuasão mental acabam convencendo-os da realidade das demandas, inclusive fazendo até “vários videntes” verem a demanda sendo feita.
Com isso, o médium incauto acaba realizando magias defensivas e ofensivas, cometendo injustiça e ai sim, caindo de vez nas malhas do baixo astral que sai vitorioso.
O baixo astral é ardiloso e faz tudo para convencer as pessoas, utilizando todos os meios a fim de convencê-la, para que acredite estar sendo prejudicada por outros.
A coisa é grave, pois esses médiuns incautos ainda não aprenderam o Evangelho, o amor, a bondade, o perdão e a fé.
Quem é sabedor da Lei da Causa e Efeito e da Lei do Retorno, jamais deveria levantar sua mão contra ninguém, pois teria a certeza de que a providência Divina estaria do seu lado.''

Ensinamentos de Pai Juruá - Dirigente do Templo Estrela Azul - São Caetano do Sul - SP

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“Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.”

Albert Einstein.

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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