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Meus Irmãos

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Um Novo Olhar



Em algum momento da vida, enquanto crianças, jovens ou adultos, muitos de nós, talvez, já nos tenhamos perguntado se a família que temos é a que realmente merecemos.
Pode ser que tenhamos desejado, mesmo que por um breve instante, ter pais diferentes, mais dedicados e afetuosos.
Pais que, enquanto éramos crianças, tivessem nos carregado mais no colo, que tivessem trabalhado menos e brincado mais.
E que, quando éramos jovens ou mesmo na fase adulta, tivessem valorizado mais nossas conquistas, vibrado mais por cada obstáculo superado ou que tivessem, simplesmente, nos feito mais companhia.
Por vezes, desejamos irmãos que fossem mais companheiros. Quantos de nós não gostaríamos de ter um irmão que enfrentasse o mundo para nos defender?
Com a maturidade e o desenvolvimento moral, é de se esperar que mudemos um pouco esses questionamentos.
Ao invés de cobranças, perguntemos a nós mesmos quanto de afeto nossos pais receberam na infância. Será que tiveram uma infância feliz? Será que foram cercados da devida atenção, de compreensão e carinho?
Será que, quando jovens, eles tiveram pais que se fizeram presentes? Quais dificuldades afetivas ou materiais tiveram que superar?
Levemos em consideração que, talvez, eles tenham feito o melhor que puderam. Por mais que possa parecer pouco o que fizeram por nós, filhos, talvez esse pouco que nos ofertaram, seja muito mais do que um dia receberam.
Talvez eles tenham superado a si mesmos, tenham vencido obstáculos invisíveis para tentarem ser melhores pais.
Como filhos, temos deveres intransferíveis para com nossos genitores. Toda gratidão, carinho, afeição e respeito são pouco para retribuir o que fizeram por nós.
Eles nos deram a oportunidade do renascimento na carne, a assistência desde antes do berço e a grandeza de gestos de sacrifício e abnegação.
A nossa ingratidão para com os pais é um dos mais graves enganos que o Espírito pode cometer no caminho evolutivo.
Devemos amar e respeitar os nossos genitores.
Em relação aos pais que fugiram à responsabilidade, nós, filhos, não devemos julgá-los com severidade. Sejamos tolerantes e compreensivos. Se fracassaram, um dia reconhecerão o erro e terão oportunidade de repará-lo.
Renascemos na família de que se tem necessidade e nem sempre naquela que se gostaria. Os afetos e desafetos são instrumentos para nossa própria evolução.
Enquanto nossos pais estiverem fortes, sejamos a companhia e a jovialidade. Quando fracos, sejamos a proteção e o socorro. Quando sadios, ofertemos-lhes a alegria. Quando enfermos, ofereçamos-lhes o sustento e a assistência.
Busca crescer com a tua família e dá-lhe a mão enquanto possas. Envolve teus pais no carinho, gratidão e paciência. Oferta aos teus irmãos tolerância e respeito.
Seja qual for o lar em que te encontres, se não fores compreendido ou amado, esforça-te para amar e compreender.Nos momentos de dificuldade, ora e, com certeza, contarás com o auxílio Divino e a proteção dos Guias espirituais.
Aproveita a família consangüínea, pois ela é a oportunidade de luta e progresso ofertada pelo Criador.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. O adolescente diante da família, do livro Adolescência e vida, e no cap. 17 do livro Leis morais da vida, ambos pelo Espírito Joanna de Ãngelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

2 comentários:

  1. Ola,

    Gostaria de parabeniza-lo pelo esse lindo blog.
    Eu sou um novato na umbanda, e esse blog tem me ajudado muito a entender essa religiao e ver realmente o que ela representa.

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  2. Muito Obrigado pelas palavras, Conrado... Espero que esse Blog possa trazer muito esclarecimento a sua Coroa. Que Oxalá te abençoe... Saravá!

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“Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.”

Albert Einstein.

Obras Básicas - Pentateuco do Espiritismo

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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