Orixá do trovão, da justiça, das pedreiras e do fogo. Costuma se
dizer que São Jerônimo, que no sincretismo religioso corresponde ao orixá
Xangô, “castiga” os mentirosos, os ladrões e malfeitores. Seu símbolo principal
é o machado de dois gumes e a balança, símbolo da justiça. Tudo que se refere a
estudos, a justiça, demandas judiciais e contratos, pertencem a xangô.
Na mitologia, é atribuído a Xangô (enquanto homem,
ser histórico) o reinado sobre a cidade-estado de Oyó, posto que conseguiu após
destronar o próprio meio-irmão Dada-Ajaká com um golpe militar. Por isso,
sempre existe uma aura de seriedade e de autoridade quando alguém se refere a
Xangô.
Suas decisões são sempre consideradas sábias,
ponderadas, hábeis e corretas. Ele é o Orixá que decide sobre o bem e o mal.
Ele é o Orixá do raio e do trovão. Miticamente, o raio é uma de suas armas, que
ele envia como castigo. Ninguém, porém, deve temer sua cólera como uma
manifestação irracional.
Xangô tem a fama de agir sempre com neutralidade.
Seu raio e eventual castigo são o resultado de um quase processo judicial, onde
todos os prós e os contras foram pensados e pesados exaustivamente - a famosa
balança da Justiça. Seu Axé, portanto está concentrado nas formações de rochas
cristalinas, nos terrenos rochosos à flor da terra, nas pedreiras, nos maciços.
Suas pedras são inteiras, duras de se quebrar, fixas e inabaláveis, como o
próprio Orixá.
Fonte: http://lproweb.procempa.com.br
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