Translate

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

Meus Irmãos

Assine o nosso...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mediunidade


O umbandista, devido ao tipo de sua mediunização, que é o fato do guia andar, manifestar trejeitos, sotaques, vestimentas, enfim, por ser uma manifestação espiritual carregada das personalidades das entidades que fumam cachimbo, charutos, cigarros de palha, deve rever e conhecer suas falhas emocionais e psicológicas, que interferem em sua mediunização. A prática mediúnica, nestes casos, poderá se tornar um grande problema que só se resolverá com intensa supervisão e orientação do pai e da mãe de terreiro e com humildade por parte do médium aprendiz, quando isto ocorre.

Quando o médium inicia seu desenvolvimento mediúnico é natural que o mesmo fique apaixonado e eufórico e muito envolvido nesta nova experiência existencial. É justamente este encantamento que vai motivá-lo para os desafios, da mediunidade, que aparecem neste momento. No entanto, é também uma fase em que muitos tentam apoiar-se em sua mediunidade para suprir suas deficiências emocionais, o que é natural em todo ser humano e quando isto não pode ser controlado pode se tornar um perigo eminente, pois o médium pode usar a mediunização como forma de auto valorização.

A vida do médium se divide em dois momentos: antes e depois da mediunidade. Acontece que este grande universo precisa ser vivido com coerência, humildade e um grande senso crítico, porque senão será uma avalanche de confusões e comportamentos nocivos.

Desta forma entendemos aqui o que è esta “euforia religiosa”, que nada mais é do que a entrega do médium no mundo espiritual e no mundo da mediunidade.

Vamos entender agora o que é o animismo: - quando o médium se pronuncia ao invés da espiritualidade, ou seja, age e pensa e fala como se fosse uma entidade, uma segunda pessoa ( espírito) e manifesta isto como se fosse uma entidade.

Não é mistificação, esta atitude acima dita, que é usada com malicia, proposital, e o indivíduo fala como se fosse o espírito, mentirosamente com má intenção. Mas animismo acontece de forma silenciosa e muitas vezes não percebemos para aqueles que não aprenderam conceitos básicos da religião de umbandae da ação espiritual do médium, pois ele está tão envolvido e entregue às novas sensações que pode em um determinado momento acreditar que tudo em sua volta é uma experiência espírita-mediúnica.

Já nas primeiras sensações do guia, o médium é orientado que intuições que virão. Acontece que é muito difícil distinguir intuição de pensamento próprio e não há uma formula a se ensinar.

Cabe ao pai ou mãe de terreiro estar atentos e também ao médium estar atento, para com a sua sensibilidade saber distinguir o que é intuição ou o que é impressão.

O médium começa a sentir as manifestações do guia e quer se aproximar muito da entidade, justificando que o guia que intuiu, quer criar um elo de companheirismo, o que está certo, mas muitas vezes nesta intenção ele cria mentalmente necessidades desta entidade, ou seja, começa a providenciar uma série de “presentes”.

Por isso precisamos estudar e termos disciplina mediúnica. O médium que vem ao terreiro simplesmente para dar o passe, pode ser até um médium antigo, mas acaba por cair no animismo e da exploração de seu próprio corpo físico que agora está a mercê de entidades de baixa vibração, dando o nome de seu preto velho ou caboclo, mas na realidade são entidades zombeteiras.

O médium acredita em tudo que ocorre em sua vida está a presença do guia. Nos sonhos ele sempre fala que o guia vem lhe dar um recado e que as intuições e os pensamentos são provindos dos seus guias. Ele começa a dar conselhos para os outros dizendo que “o seu guia” mandou dizer, narra “sonhos reveladores”, e coisas desse tipo. Quando o médium fala para o outro: “fulano sonhei com você e você deve tomar cuidado...” Ou “meu guia quer que você faça isso, isso e isso”.

Podem acontecer também “incorporações” fora de hora e de local. Tudo isto é uma carência psicológica e uma necessidade íntima, ou uma forma que o médium acha que conseguirá estreitar os laços da entidade.

A mediunidade não está desenvolvida nunca, está sempre em desenvolvimento. Por isso é necessário sempre a humildade e a vontade de aprender. O que a casa mais teme é quando o médium acha que tudo sabe e se considera “pronto”. Estamos sim, prontos para aprender.

Vamos perguntar: como podemos discernir entre mediunização e animismo? Ou como podemos perceber quando se dá o animismo?
Estudo, responsabilidade mediúnica, seriedade ao trabalhar com suas entidades, aceitar os princípios básicos da religião de umbanda.

Aceitar que os guias estão e são ocupadíssimos e não estão à nossa disposição a todo e qualquer momento.

Aceitar que se estamos numa corrente e fizermos nosso trabalho direito mal nenhum vai nos pegar.

Tomarmos os banhos de descarrego regularmente, conforme a entidade passar.

Estar em dia com as obrigações de nossas entidades.

Sermos honestos na nossa incorporação e em nossa vida.

Não querermos milagres de nossas entidades.

Agirmos com simplicidade.

E se ainda assim o médium alega que escuta o guia, enxerga e sente o guia o tempo todo e que este guia faz tudo. Então, estamos lidando com um zombeteiro ou um obsessor que está se fazendo passar pelo guia.

Mas se freqüentamos uma casa séria e honesta isso é pouquíssimo provável que aconteça.

Quero deixar aqui um trecho de Chico Xavier:

“Os espíritos amigos sempre mostram disposição de nos auxiliar. Mas é preciso que pelo menos lhes ofereçamos uma base... Muitos ficam na espectativa do socorro do alto, mas não querem nada com o esforço na renovação, querem que os espíritos se intrometam em suas vidas e resolvam seus problemas...
Ora, nem Jesus Cristo quendo veio a terra se propôs a resolver problema particular de alguém... Ele se limitou a nos ensinar o caminho, que necessitamos palmilhar por nós mesmo”

Se ao ler ou ouvir este texto você pensa que não tem nada a ver com isto –preocupe-se

Se ao ler ou ouvir este texto você pensou mais nas outras pessoas, preocupe-se mais ainda.

Se ao ler ou ouvir este texto você começou a se analisar, bom caminho

Umbanda: evolução coerência humildade e amor

 
Por Mãe Maria

Nenhum comentário:

Postar um comentário

“Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.”

Albert Einstein.

Obras Básicas - Pentateuco do Espiritismo

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
Clique na Imagem e Leia o Livro.

A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

Pense Nisso...

Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda