Indubitavelmente a
presença e a assistência dos bons espíritos nas sessões espíritas dependem muitíssimo
das intenções e dos objetivos das pessoas que se propõem ao intercâmbio com o
mundo invisível. Mas, também, é certo que todas as criaturas já vivem
acompanhadas pelas almas que lhes são afins a todos os seus atos e pensamentos.
Assim, os homens regrados e generosos também simpatizam e atraem as boas
companhias do "lado de cá", cujas almas, quando em vida física, já
viviam afastadas das paixões degradantes e dos vícios perniciosos. No entanto, os maldosos, corruptos ou viciados, transformam-se em
focos de atração dos espíritos gozadores, maquiavélicos e mal-intencionados.
Deste modo, quando as
pessoas reúnem-se em torno da mesa espírita ou mesmo no terreiro para o
intercâmbio com o mundo oculto, elas já definem, de antemão, quais serão as
entidades ou os companheiros espirituais que lhes farão companhias nos labores
mediúnicos. Em verdade, durante a sessão mediúnica os encarnados ouvem
diretamente as opiniões, sugestões e roteiros que, em geral, já recebem pela
via intuitiva e são inspirados através da mente ou do coração durante a vida
cotidiana.
Em conseqüência, não
é a mesa nem o terreiro que fundamentam o tipo da presença espiritual ou da
comunicação das almas desencarnadas, mas sim a própria conduta e os hábitos dos
seus componentes é que asseguram a "qualidade" dos espíritos
presentes.
Ramatís
- Do Livro Elucidações do Além
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