Não deixes passar, desapercebido, o teu divino instante de ajudar.
Surge, várias vezes nos sessenta minutos de cada hora, concitando-te ao
enriquecimento de ti mesmo.
Repara, vigilante.
Aqui, é o amigo que espera por uma frase de consolo.
Ali, é alguém que te roga insignificante favor.
Além, é um companheiro exausto no terreno árido das provas, na
expectativa de um gesto de solidariedade.
Acolá, é um coração dorido que te pede algumas páginas de esperança.
Mais além, é um velhinho que sofre e a quem um simples sorriso teu pode
reanimar.
Agora, é um livro edificante que podes emprestar ao irmão de luta.
Depois, é o auxílio eficiente com que será possível o socorro ao próximo
necessitado.
Não te faças desatento.
Não longe de tua mesa, há quem suspire por um caldo reconfortante.
E, enquanto te cobres, feliz, há quem padeça frio e nudez, em aflitiva
expectação.
As horas voam.
Não te detenhas.
Num simples momento, é possível fazer muito.
Ao teu lado, a multidão das necessidades alheias espera por teu braço, por
tua palavra, por tua compreensão...
Vale-te, pois, do instante que foge e semeia bênçãos para que o mundo não
se empobreça de miséria e, em se fazendo hoje mais rico de amor, possa
fazer-te, amanhã, mais rico de luz.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Relicário de
Luz.
Ditado pelo Espírito José de Castro.
4a edição. Rio de Janeiro, RJ:FEB, 1995.
Ditado pelo Espírito José de Castro.
4a edição. Rio de Janeiro, RJ:FEB, 1995.
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