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Meus Irmãos

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domingo, 8 de agosto de 2010

As Hierarquias dos Tronos de Deus



AS LINHAS DE LEI DE UMBANDA

Prezados irmãos na fé em Oxalá!

Vamos comentar a linha de Umbanda a partir de seus fundamentos ocultos, pois só assim entenderão a abrangência do termo “lei” na vida de um ser humano. Antes vamos esclarecer algumas lacunas existentes, senão o conhecimento que transmitiremos ficará incompreensivo.

Divindade, todos sabem o que são. Por divindade entendemos um ser divino portador de qualidades superiores e localizadas numa faixa vibratória exclusiva do Divino Criador, onde Ele Se manifestará de forma já individualizada em Seus Tronos. Deus, quando Se nos mostra de forma individualizada, está atuando em nossas vidas através das Suas hierarquias divinas formadas por divindades.

Portanto, divindades são seres superiores que manifestam as qualidades de Deus.

Muitos já ouviram falar em deuses do fogo, deusas das águas, deus do trovão, etc. Entendam esses “deuses e deusas” como divindades que são “senhores” do fogo, da água, do trovão, etc. E por senhores, entendam as divindades que guardam os mistérios desses elementos da natureza. Então temos os orixás do fogo, da água, do ar, etc.

Essa categoria de orixás elementais não interfere em nossas vidas, pois já nos afastamos do estágio elemental da evolução. Sim, nós já fomos seres elementais. Mas esse estágio da evolução já foi vivido a tanto tempo, que dele só guardamos lembranças vagas em nosso subconsciente.

Essas divindades ou orixás elementais são manifestadores energéticos das qualidades de Deus, e nós os chamamos de orixás do fogo, da água, do ar, etc.

Mas temos, nas hierarquias divinas, os Tronos (ou orixás) Encantados, que são os que atuam mentalmente e por magnetismo energético, que é tão forte que mantém à sua volta os seres que sustentam mentalmente.

Por isso são chamados de Orixás Encantados: possuem um magnetismo tão forte que “encantam” os seres que amparam mentalmente e sustentam energeticamente.

Depois, nas hierarquias divinas, temos os Orixás Naturais, que atuam mentalmente, energeticamente e consciencialmente, pois têm como uma de suas atribuições, despertar a consciência dos seres sobre si mesmos e sobre o universo onde vivem e evoluem. Nós somos um exemplo, pois estamos despertando nossa consciência e adquirindo a capacidade de raciocinarmos a partir de fatos consumados, que nos fornecem os conhecimentos que precisamos para não repetirmos os mesmos erros e

aprimorarmos nossos conceitos sobre a vida.

Às divindades ou orixás que atuam a partir de nossa consciência, nós os chamamos de “Orixás Naturais” porque tanto atuam sobre a natureza física como sobre a energética, e também sobre a natureza íntima dos seres, ou seja, sobre suas consciências.

Sim, todos possuem uma natureza íntima que, pouco a pouco, vai individualizando-o e distinguindo-o entre seus semelhantes.

Por isso eu sou quem sou e não sou outro.

Ao me reconhecer estou me individualizando e me diferenciando e me diferenciando dos meus irmãos, que se são meus semelhantes, no entanto não são iguais a mim; não tem os mesmos gostos, as mesmas vontades, desejos ou ambições de vida. Eu aprecio as coisas religiosas. Meu irmão prefere as coisas esportivas e outro prefere as

coisas literárias.

Três seres, três cabeças e três naturezas “individualizadas” e diferentes entre si, já que vibram anseios diferentes dentro do mesmo universo onde vivemos e evoluímos.

É neste vasto campo natural que atuam as divindades ou Orixás Naturais: sobre naturezas individualizadas, mas que estão vivendo lado a lado! Sim, porque os orixás elementais atuam em naturezas bem definidas e isoladas: uns atuam no elemento fogo e seus domínios são ígneos, outros atuam sobre o elemento água e seus domínios são

aquáticos.

Já os Orixás Encantados não atuam sobre os elementos fogo ou água, e sim sobre as naturezas dos seres, mas de uma forma geral, pois os seres ainda são inconscientes ou não individualizados.

Os seres encantados são amparados pelo que chamamos de “consciência coletiva”. Essa consciência coletiva é sustentada pelo orixá encantado que ampara, se aquático, seres da água, ou seres ígneos se for um orixá do fogo.

Então temos que um orixá da água sustenta seres já individualizados energeticamente, mas não mentalmente, pois a consciência do regente, totalmente identificada com o elemento que o distingue, o torna tão atrativo magneticamente que os seres que ele ampara sentem-se parte dele.

Como exemplo podemos recorrer a uma samambaia, que é um fino caule sustentando muitas folhas. E se, cada uma delas é uma folha, no entanto sem o caule elas não vivem, e este, sem elas, deixa de ser visto como uma samambaia.

A simbiose mental entre o orixá encantado e os seres “encantados” é tanta que através de um deles podemos ver o orixá que o rege, o ampara e o sustenta. E retirá-lo do domínio do orixá é como arrancarmos um fio de cabelo de nossa cabeça: doerá em nós e o fio morrerá!

Ou como na samambaia: a folha secará e o caule ficará desfigurado, pois um e outra se confundem na formação da samambaia.

Isso é orixá encantado e seres encantados da natureza, seres individualizados energeticamente, mas que ainda estão tão intimamente ligados consciencialmente, que são indissociáveis. E esta ligação é mental, pois os seres vibram o que o orixá vibra, e este sente todo e qualquer desequilíbrio vibratório em seus “encantados”.

Um ser encantado é capaz de manifestar todas as qualidades do orixá encantado que o rege, pois ele é como a folha da samambaia: traz em si as qualidades que a definem como samambaia!

Assim, uma encantada de Yemanjá traz em si as qualidades da Yemanjá encantada que a rege, que a torna em si mesma uma Yemanjá. E manifesta todas as qualidades de sua regente justamente porque está intimamente ligada a ela, e é em si mesma uma extensão da sua regente Yemanjá encantada!

Um ser encantado não consegue se ver individualmente, pois sente-se parte do mental coletivo centralizado no orixá que o rege e o guia em todos os sentidos.

Este é o estágio encantado da evolução dos seres. Já o estágio seguinte, nós os chamamos de “estágio natural da evolução” porque é nele que os seres individualizam-se e vão assumindo conscientemente o controle de suas naturezas intimas, aprendendo a discernir as características que os tornam diferentes de seus semelhantes. Então

surgem os seres naturais, cada um com um gosto ou predileção que o individualiza e o afiniza com outros orixás.

Se uma encantada de Yemanjá era regida só pelo elemento água, pois sua natureza é aquática, uma natural de Yemanjá continua a ser regida pelo elemento água, mas se ela sente uma predileção pelo elemento ar, então sua natureza intima a direcionará para esse novo elemento e logo ela será diferenciada e distinguida como uma “Yemanjá do ar”.

E aí, no estágio natural da evolução, encontramos Yemanjás do ar, da terra, dos minerais, dos cristais, etc.

A individualização permite ao ser uma conscientização contínua e proporciona a ele um novo campo de atuação, pois se a encantada de Yemanjá só atuava no elemento água, a natural de Yemanjá tanto atua água quanto no ar, ou na terra ou nos minerais, etc. E, porque o ser adquiriu uma consciência de que pode acrescentar outras qualidades às qualidades originais do elemento água, então se guiará no novo elemento sustentado por dois orixás: um da água (Yemanjá) e outro do ar (Iansã).

Isto que acabamos de descrever aplica-se a todos os Orixás Naturais e os seres naturais regidos por eles.

(texto extraído do livro: “O Código de Umbanda” – obra inspirada pelos mestres de luz Sr. Ogum Beira Mar, Pai Benedito de Aruanda, Li-Mahi-An-Seri yê, Seiman Hamiser yê e Mestre Anaanda e psicografada por Rubens Saraceni).

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“Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.”

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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