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sábado, 28 de agosto de 2010

As Raízes da Grande Religião Universal

A história nos demonstra que o Egito, a Palestina, e a Sumária, foram as primeiras regiões civilizadas. A seguir vem a Assíria, Babilônia, Caldéia, Pérsia, Índia, China e Europa.

Com o intercâmbio das civilizações, o homem ocupou todos os quadrantes do globo, incluindo a Austrália e as Américas.

Os mais antigos documentos religiosos são os Livros dos Mortos:

Egito - Nele estão contidos todos os conhecimentos de reencarnação.

Tibete – Com a prática de evocação dos espíritos e com demonstrações científicas de reencarnação.

Estes dois primeiros livros são considerados anteriores ao Dilúvio e, segundo os historiadores, devem ter sido escritos entre 2.400 a 3.200 anos A.C. Ambos são atribuídos a raça negra.

De Moisés nos chega até a presente data os Dez Mandamentos, revelados e admitidos como existentes acerca de mil anos após o dilúvio. Depois de Moisés vêm os ensinamentos de Zoroastro (Pérsia), Buda (Índia), Confúcio (China), Cristo ( Palestina), Maomé (Arábia). Estes são os legados das raças que habitaram o planeta desde a sua criação. São as fontes de sabedoria que nos levam ao Criador.

Cada raça deixou suas marcas para que as do futuro não perdessem o elo entre o ser humano e Deus. Através de documentos religiosos pode-se voltar ao passado e recompor fragmentos da história universal.

O ser humano vive desde a criação espalhando-se pela superfície do planeta, adotando costumes e formando comunidades que vêm se caracterizando e se formando de acordo com o clima em que vivem, sendo sua alimentação de acordo com as propriedades da terra. Assim surgiram as raças originais:


Primeira Raça – Raça Vermelha

Ocupava o continente astral que hoje é submerso, chamada Atlântida por Platão. Segundo as tradições Egípcias, esse continente foi destruído em parte pelo Dilúvio, porém, raças Polinésias como Índios das Américas, os Astecas, os Maias e os Incas são sobreviventes da antiga raça vermelha, cuja civilização para sempre perdida teve os seus dias de glória e esplendor.


Segunda Raça – Raça Negra

De Noé nasceu a raça negra. Seu tipo característico não é o negro degenerado e sim o negro núbio, aquele que conserva o caráter da raça quando chegaram ao apogeu. Nesse tempo os negros possuíam Centros Religiosos no alto do Egito e na Índia. As suas povoações ameaçavam e invadiam toda a África, o Cáucaso e a Ásia Central. Sua organização social consistia numa teocracia absoluta em cujo vértice estavam os sacerdotes, os mais poderosos e conhecedores dos mistérios da natureza e, por este motivo, temidos como deuses. Na base do triângulo social estavam as tribos sem o conceito de família, as mulheres eram escravas e os brancos escravizados pelos negros.

Os conhecimentos dos sacerdotes eram profundos, abrangiam o princípio da unidade divina do universo oculto dos astros, da transmutação e da comunicação espiritual, porém, entre as ciências dos sacerdotes negros estava a magia, e de certa forma, grosseira. A tradição era transmitir os conhecimentos por via oral, principalmente por causa da boa memória que era característica da raça. A profunda reforma filosófica-religiosa foi provocada pelo príncipe indiano Yshi, no ano 5.200 A.C.. Na Ásia Central ocasionou enfraquecimento na unidade da raça negra, que acabou sendo dominada por Roma. O mentor da raça branca procedente do Continente ariano, fundador da raiz da raça amarela estabelecida no continente asiático.


Terceira Raça – Raça Amarela

A raça amarela isolada da raça vermelha e negra se manteve durante séculos, presa a costumes rígidos, de uma filosofia baseada na família e na monarquia. Ela tem sua história registrada no I Ching, livro sagrado escrito pelo sábio Fu-Hsi, este sábio se refere a outros anteriores. Isso ocorreu cerca de 5.500 A.C., seus ensinamentos revelam a relação entre o homem e a natureza através de sinais, linhas contínuas – Yang, interrompidas – Yin, seis trigramas combinados originam 64 hexagramas, que definem o ponto culminante da ciência, da magia e suas forças. No entanto, esta raça apesar de conservar ainda em nossos dias a tradição, vem sofrendo um intenso processo de ocidentalização e descaracterização.


Quarta Raça – Raça Branca

A dominação da raça branca sobre a amarela alastrou-se por toda Europa e invadiu a África. Localizamos a invasão e conquista, cujo autor foi Hama, o primeiro patriarca, o qual deixou à humanidade um livro em língua hermética (Sumetria), contendo sinais e triângulos secretos, representados por uma esfera. Nele, o princípio das verdades originais das raças amarela e negra estavam definidos. Desta época, há pouco tempo atrás, este elo estava oculto por Miquiesedegues – rei e sacerdote de Jerusalém, que tinha ligação com Abrahão. Com a descoberta das Américas pela raça branca, houve uma grande fusão de raças e credos, e o surgimento da Umbanda como religião natural: negro-fetichista, índio-pajelança, católico e espírita.

Na primeira etapa africana dos cultos primitivos existia a contribuição dos sábios árabes, egípcios e indianos, constituindo os cultos básicos das nações. Os escravos foram trazidos para o Brasil e sofriam o contato com os europeus católicos e protestantes.

Na segunda etapa, chamada de escravatura, ocorreu com o tráfego negreiro e vai até a libertação dos escravos. Como a escravatura se deu em massa e sem planejamento, vieram para o Brasil, nativos de Angola, Congo e Bastos, provocando uma mistura ritualística entre o próprio negro, que acabou por misturar os fundamentos dos Orixás.

Há mistura do Jeje, Yorubanos, Nagô, Queto, inclusive os cultos malês. Isto ocorreu entre 1.830 e 1.888. Negros e índios começaram a resistir à opressão religiosa, e não agüentando a mesma, apelaram para o sincretismo, onde cada Santo católico correspondia a um Orixá.

A terceira fase é a atuação da força espírita Européia, que inclusive, já se notava em algumas tribos.

Essa atuação acabou provocando algumas mudanças nos cultos mais compreensíveis e formou o multisincretismo assim constituído: Jeje, Nagô, Molssimi, Banto, Caboclo, Espírita e Católico.

Quarta Etapa – Moderna, onde a abertura espiritual leva o ser humano ao antigo sabeísmo, a prática do retorno à natureza e aos valores espirituais.

Assim, juntando-se todos os conhecimentos de todos os rituais, encontramos a Grande Religião Universal. A Umbanda foi e sempre será natural e simples, sempre voltada para a fé e a caridade como meio de evoluir e se voltar ao Criador. Trazendo grandes forças e fundamentos, como por exemplo as oferendas, que nada mais são do que a comunicação direta aos Orixás, e que já vem de tempos remotos.

A primeira oferenda é de Adão à Noé, e de Abel e Caim para entrar em contato com o Espírito Divino. Abel oferece em holocausto as melhores ovelhas do seu rebanho, inclusive as gorduras. Caim oferece os frutos da terra, que tirava da sua lavoura. Noé, após o dilúvio, ofereceu reses e aves ao Senhor.

Segunda oferenda – Abrahão fez oferendas ao espírito criador, todas as vezes que entrava em contato com a voz do Senhor.

Terceira oferenda – Abrahão e Moisés. Na época de Moisés era muito grande a falta de alimentos ocasionada pela seca da região. Moisés buscava as forças da natureza através de seus conhecimentos e o mínimo de água existente, oferecia ao Senhor. E foi muito grande a manifestação fenomênica em benefício da natureza.

Quarta oferenda – Moisés a Jesus Cristo. Com a morte de Moisés, o ser humano foi sofrendo transformações diretas, de encontro ao materialismo, e também se esqueceu das forças espirituais e religiosas. E Jesus, iniciado pelos grandes Mestres do Egito, começa uma explosão de forças, e traz de volta a grande sabedoria da natureza, pois Cristo pregava as Leis codificadas por Moisés.

Jesus consegue parar a grande explosão material, fazendo a religião ser novamente invocada pelas pessoas e trazendo de volta o nome vivo de Deus.

Quinta oferenda – Jesus aos nossos dias, até a crucificação. A religião começa a dominar o mundo, mas também é dominada por Imperadores e Reis. Sendo assim, cada monarca queria exercer seu próprio poder sobre os comandantes da religião.

Esses monarcas não eram iniciados. Portanto, não conheciam os mistérios da Lei da natureza. Sendo assim, alguns médiuns que se atreveram a praticar os conhecimentos dos mistérios da Lei da natureza foram perseguidos impiedosamente, acusados de bruxos. Assim, colocavam-nos na fogueira, preparada dentro dos palácios ou em praças públicas para serem vistos como exemplo. Devido a essas perseguições, homens como Leonardo da Vinci, Nostradamus e outros, tinham que manter segredo de seus conhecimentos e de sua mediunidade. Mas o mundo desencadeou novas descobertas e aumentou a prática da grande religião universal, numa mistura de raças e miscigenação de credos, que vêm até os nossos dias.

Classificação das Nações Existentes

1º) Jeje
2º) Queto
3º) Angola
4º) Omolocó
5º) Ifã
6º) Nagô (mistura)
7º) Jeje-Nagô
8º) Jeje-Nagô-Malê
9º) Jeje-Nagô-Bantô
10º) Jeje-Nagô-Mina
11º) Jeje-Nagô-Malê-Banto
12º) Jeje-Nagô-Mina
13º) Afro-Pajelança
14º) Afro-Pajelança-Cardecista
15º) Afro-Pajelança-Cardecista-Católica
16º) Afro-Pajelança-Cardecista-Protestante
17º) Afro-Pajelança-Cardecista-Católica-Astrológico
18º) Afro-Pajelança-Cardecista-Católica-Exotérico – Nossa Nação
19º) Afro-Pajelança-Mentalista

Jeje é a identificação vinda da Nigéria.

Malê é a força oculta vinda das colônias dos Estanislados.

Bantô é a linha trazida pelos escravos de Angola, Congo e Moçambique.

Mina é a nação trazida dos negros da África da região Fanti e Ashanti. A linha afro reúne todos esses grupos.

Pajelança envolve a adoração aos índios brasileiros.

A Umbanda no Brasil ramifica através dos seguintes grupos: Afro, Jeje, Nagô, Malê, Bantô, Mina, Kardecismo, Pajelança, Catolicismo. Só é praticada pelo Babalorixá de profundos conhecimentos de fundamento e doutrina.

O culto afro-brasileiro teve a maior participação dos Sudaneses, Bantos e todo continente africano. No Brasil os escravos legaram o Catimbó, que veio ramificar no Nordeste, em Pernambuco.

O Candomblé na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo e o Batuque no Rio Grande do Sul.

A influência católica não foi trazida pelos índios. Eles não cultuam imagens.

O esotérico foi influenciado pelo povo cigano no sentido de captação das forças trazidas do oriente, para Espanha, Portugal, Itália e França, No Brasil, o Esotérico é raramente encontrado. Os estados em que o encontramos é Minas Gerais, Alagoas, Sergipe e Amazonas.

A linha Afro, Malê e Bantô, pesquisaram em 1.888 uma comunicação mais direta com os orixás. Desde então, colocaram o Paô, ou seja, batidas de palmas correspondentes aos Sete Raios de Umbanda. Exemplos:
Xangô – 5º Raio – 5 – 5 – 5
Oxum – 6º Raio – 6 – 6 – 6

O Paô é de grande fundamento, pois ele é a comunicação direta dos Orixás aos nossos dias. Como também o Amaci, o Abô, a Pemba, trazidos pela linha Afro. A partir daí ofereceu o fundamento básico a todos os Babalorixás.

No Candomblé se usa o Paô de Exu. A Umbanda, por se corresponder aos Sete Raios, faz a cada Orixá uma batida diferente, e aos Guias a batida de Eguns.

Salve o Universalismo.


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“Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.”

Albert Einstein.

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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