Quantas vezes, você já se perguntou quanto errou ao fazer uso dos dons divinos a você concedidos: o pensamento, a palavra, os atos? Quantas vezes o uso inadequado destes serviu de discórdia, tristeza, desunião, desarmonia e uma gama imensa de destruição? Quantas vezes você serviu de instrumento do astral inferior?
Não se preocupe! Há sempre um tempo, um momento em que despertamos, em que uma luz brilha lá no fundo de nossa consciência e tomamos o caminho certo. É só dar ouvidos ao nosso Deus Interior.
Você pode ainda e sempre:
Ser motivo de alegria onde imperam as lágrimas do desespero, da dor;
Ser a voz que reconcilia um ambiente de brigas, de desunião;
Ser o ombro amigo, o apoio, o leme, para aquele que se arrasta pedindo pelos caminhos esburacados da vida;
Ser o calor do ânimo para o irmão que se deixa dominar pelo desalento, pela vontade de não mais lutar;
Ser resignação onde o sofrimento deve seguir o caminho pré-determinado;
Ser a voz sábia que apaga o fogo da discussão improdutiva, das brigas fomentadas por diferenças sociais, econômicas, raciais e religiosas;
Ser a palavra amiga do perdão para aquele que só recebeu condenação e censura e traz o ódio no coração;
Ser o instrumento da paciência, da calma, da cautela onde reina o espinheiro da irritação;
Ser a luz do discernimento, da compreensão, da procura que faz crescer aquele que anda nas trevas da ignorância;
Ser a gota de orvalho vivificante para quem se chafurda na lama dos vícios, entupindo de veneno o corpos a ele designados;
Ser o sorriso de amor, de apoio onde as lágrimas banham o rosto e a alma daquele que se rasteja em desespero numa vida sem sentido;
Ser fonte de generosidade onde impera a ganância fomentada sempre no querer material, no completo esquecimento de que pode e deve dar a mão ao outro caminhante;
Ser a verdade, a vida, a luz sem ferir as suscetibilidades, os meandros da consciência, sem impor; Ser a humildade que opera prodígios em ambientes destruidores de orgulho, de vaidade e maliciosidade;
Ser o pensamento vibrante, calçado no positivismo, em forças superiores onde haja atitudes comprometedoras ligadas às correntes desarmoniosas;
Ser a palavra serena e respeitosa que anula a voz descontrolada pela cólera, pois a agressão jamais convence, jamais une;
Ser o silêncio construtivo onde a palavra inadequada e desnecessária destrói;
Ser tolerância, entendimento, bênção para cumprir os seus ideais e compromissos assumidos.
Pensar harmoniosamente, ver com discernimento, ouvir com bondade, falar com lógica e agir com caridade para aproximar-se dos profundos ensinamentos transmitidos por Cristo Oxalá.
Fonte: http://falangeirosdaaruanda.blogspot.com/
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