O Umbandista respeitoso e religioso deve sempre que entrar em um Terreiro, saudar respeitosamente as Forças que sustentam aquele Centro e o próprio médium.
Deve-se, no primeiro momento, saudar as Forças dos Srs. Guardiões e das Sras. Guardiãs assentadas na Tronqueira, agradecendo a permissão de sua entrada naquela Casa Santa, agradecendo o recolhimento e encaminhamento de espíritos negativos que é realizado no ato da “simples” saudação, agradecendo a guarda, a força e a proteção que ELES realizam. Em segundo momento saudar o Congá (o Altar), local Sagrado de um Centro que deve ser respeitado e é onde se realiza a grande troca de energia, pois todas as Irradiações Divinas estão sendo projetadas sobre todos aqueles que reconhecem o Poder Divino.
Por sua vez, o ato de ''Bater-Cabeça'' não deve ser um costume, mas sim uma atitude de reverência diante dos Sagrados Orixás e é nessa hora que comungamos com Oxalá, Oxum, Oxóssi, Xangô, Ogum, Iansã e Iemanjá pedindo que mantenham nossos olhos fechados para o ciúme, para o egoísmo e para a inveja, que mantenham nossos ouvidos fechados para a intriga e para a curiosidade que alimenta a fofoca, que mantenham nossos corações abertos para o amor, para a fé, para a compaixão e para a esperança, que mantenham nossa mente aberta para o discernimento, para a sabedoria e para a paciência, que mantenham nosso espírito purificado e iluminado para que assim possamos servir de “simples” instrumentos de Deus, da Lei e da Justiça. É o momento de agradecer, agradecer e agradecer por essa oportunidade única que temos por estar diante do Poder Divino.
Em terceiro lugar e não menos importante, o médium deve saudar e tomar a Benção de seu Pai ou Mãe Espiritual. Quando isso ocorre, o “filho” está reconhecendo seu Pai Espiritual como o detentor dos conhecimentos da Lei de Umbanda e como seu orientador, que o conduzirá, sustentará e protegerá dentro da doutrina religiosa Umbandista.
“Tomar a Benção” é um procedimento de reconhecimento de Grau e de respeito à Hierarquia, pois o Pai Espiritual é a voz, é a força, é o representante e o intermediário dos Orixás aqui no plano material e ele é escolhido e preparado pelas próprias Forças Divinas, pois se assim não fosse, não conseguiria sustentar uma gira ou realizar um “simples” desenvolvimento.
Cada Centro tem a sua forma de saudar o Pai Espiritual, mas quando o médium toma entre suas mãos a mão de seu Pai Espiritual, a beija respeitosamente, leva-a até a sua testa e a beija novamente, este ato representa o desejo de que aquelas mãos preparadas o conduza aos serviços de Deus ajudando-o a adquirir conhecimentos Sagrados.
Ao dizer: “Dai-me Pai, a sua benção” e o Pai Espiritual responder “Seja Oxalá quem lhe abençoe” ele está saudando acima de tudo a Trindade Divina e sendo abençoado POR OLORUN, POR OXALÁ E POR IFÁ. As mesmas atitudes devem ser realizadas ao sair do Centro, pois o médium sai do Sagrado para o Profano.
Vimos então que a Saudação tem sua importância dentro do Terreiro e por que não dizer fora, já que saudamos muitas vezes entradas de Cemitérios, Encruzilhadas e outros lugares como uma forma de Respeito.
Matéria retirada do Jornal de Umbanda Carismática – JUCA Edição Nº 003 – Outubro 2006
Deve-se, no primeiro momento, saudar as Forças dos Srs. Guardiões e das Sras. Guardiãs assentadas na Tronqueira, agradecendo a permissão de sua entrada naquela Casa Santa, agradecendo o recolhimento e encaminhamento de espíritos negativos que é realizado no ato da “simples” saudação, agradecendo a guarda, a força e a proteção que ELES realizam. Em segundo momento saudar o Congá (o Altar), local Sagrado de um Centro que deve ser respeitado e é onde se realiza a grande troca de energia, pois todas as Irradiações Divinas estão sendo projetadas sobre todos aqueles que reconhecem o Poder Divino.
Por sua vez, o ato de ''Bater-Cabeça'' não deve ser um costume, mas sim uma atitude de reverência diante dos Sagrados Orixás e é nessa hora que comungamos com Oxalá, Oxum, Oxóssi, Xangô, Ogum, Iansã e Iemanjá pedindo que mantenham nossos olhos fechados para o ciúme, para o egoísmo e para a inveja, que mantenham nossos ouvidos fechados para a intriga e para a curiosidade que alimenta a fofoca, que mantenham nossos corações abertos para o amor, para a fé, para a compaixão e para a esperança, que mantenham nossa mente aberta para o discernimento, para a sabedoria e para a paciência, que mantenham nosso espírito purificado e iluminado para que assim possamos servir de “simples” instrumentos de Deus, da Lei e da Justiça. É o momento de agradecer, agradecer e agradecer por essa oportunidade única que temos por estar diante do Poder Divino.
Em terceiro lugar e não menos importante, o médium deve saudar e tomar a Benção de seu Pai ou Mãe Espiritual. Quando isso ocorre, o “filho” está reconhecendo seu Pai Espiritual como o detentor dos conhecimentos da Lei de Umbanda e como seu orientador, que o conduzirá, sustentará e protegerá dentro da doutrina religiosa Umbandista.
“Tomar a Benção” é um procedimento de reconhecimento de Grau e de respeito à Hierarquia, pois o Pai Espiritual é a voz, é a força, é o representante e o intermediário dos Orixás aqui no plano material e ele é escolhido e preparado pelas próprias Forças Divinas, pois se assim não fosse, não conseguiria sustentar uma gira ou realizar um “simples” desenvolvimento.
Cada Centro tem a sua forma de saudar o Pai Espiritual, mas quando o médium toma entre suas mãos a mão de seu Pai Espiritual, a beija respeitosamente, leva-a até a sua testa e a beija novamente, este ato representa o desejo de que aquelas mãos preparadas o conduza aos serviços de Deus ajudando-o a adquirir conhecimentos Sagrados.
Ao dizer: “Dai-me Pai, a sua benção” e o Pai Espiritual responder “Seja Oxalá quem lhe abençoe” ele está saudando acima de tudo a Trindade Divina e sendo abençoado POR OLORUN, POR OXALÁ E POR IFÁ. As mesmas atitudes devem ser realizadas ao sair do Centro, pois o médium sai do Sagrado para o Profano.
Vimos então que a Saudação tem sua importância dentro do Terreiro e por que não dizer fora, já que saudamos muitas vezes entradas de Cemitérios, Encruzilhadas e outros lugares como uma forma de Respeito.
Matéria retirada do Jornal de Umbanda Carismática – JUCA Edição Nº 003 – Outubro 2006
Deus Seja Louvado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário