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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O Despertar do Espírito



Quando o homem abandona os despojos mortais, experimenta um espanto e um deslumbramento que o deixam por algum tempo indeciso quanto ao seu real estado; não sabe se está vivo ou morto, e suas sensações, muito confusas, demoram bastante a esclarecer-se.

Pouco a pouco, os olhos do Espírito ficam deslumbrados por diversas claridades que o cercam, e ele acompanha toda uma ordem de coisas, grandes e desconhecidas, que ele de início tem dificuldade de compreender, mas em breve reconhece que não passa de um ser impalpável e imaterial; procura seus despojos e se espanta por não os encontrar; passa-se algum tempo antes que lhe venha a memória do passado e o convença de sua identidade.

Olhando a Terra, que acaba de deixar, vê os parentes e amigos que o choram, como vê o corpo inerte.

Por fim os olhos se destacam da Terra e se elevam para o céu; se a vontade de Deus não o retém no solo, ele sobe lentamente e se sente flutuar no espaço, o que é uma sensação deliciosa.

Então a lembrança da vida que deixa lhe aparece com uma clareza as mais das vezes desoladora, mas outras vezes consoladora.

Falo-te aqui do que experimentei, eu que não sou um mau Espírito, mas que não tenho a felicidade de ocupar um grau elevado.

A gente se despoja de todos os preconceitos terrenos; a verdade aparece em toda a sua luz; nada atenua as faltas, nada oculta as virtudes; vê a sua alma tão claramente quanto num espelho; a gente procura entre os Espírito os que foram conhecidos, porque o Espírito se apavora no seu isolamento, mas eles passam sem se deterem; não há comunicações amigas entre os Espíritos errantes; aqueles mesmos que se amaram não trocam sinais de reconhecimento; essas formas diáfanas deslizam e não se fixam; as comunicações afetuosas são reservadas aos Espíritos superiores, que trocam idéias.

Quanto a nós, nosso estado transitório só serve para o nosso adiantamento, desde que nada nos distrai e as únicas comunicações que nos são permitidas são com os humanos, porque têm um fim útil e mútuo, que Deus prescreve.

Os maus Espíritos também contribuem para a melhoria humana: servem para as provas; quem os resiste, conquista méritos.

Os Espíritos que dirigem os homens são recompensados por um grande abrandamento de suas penas.

Os Espíritos errantes não sofrem a ausência de comunicações entre si, pois sabem que se encontrarão; têm apenas mais ardor para chegar ao momento em que as provas realizadas lhes darão o objeto de sua afeição, que não pode ser expressa, mas neles fica latente.

Nenhum dos laços que contraímos na Terra é quebrado; nossas simpatias serão restabelecidas na ordem em que tiverem existido, mais ou menos vivas, conforme o grau de calor ou de intimidade que tiverem tido.

(Espírito de Georges - Revista Espírita de 1860).

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“Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.”

Albert Einstein.

Obras Básicas - Pentateuco do Espiritismo

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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