Fala-se em tantas Umbandas...
Branca, esotérica, popular, traçada, de nação, omolocô, umbandomblé, candomblé de caboclo, evangelizada, kardequizada, iniciática e outras mais.
O que é Umbanda então?
Se são tantas, porque cada qual teima em dizer que somente a sua, aquela que ele pratica, é a verdadeira?
"Origens!", "raízes!", respondem todos em uníssono!
Esta seria a solução para os problemas!
E qual a origem da Umbanda verdadeira?
Lá vamos nós novamente viajar por inúmeras teses... Negros Africanos, Sumérios, Atlântida, Astros, Planetas diversos, Seres extraterrenos, Anjos celestiais, etc…
Mas será que isso tudo é importante?
Por quê temos que precisar ou determinar qual das Umbandas é a mais ou a unicamente correta?
Quem sabe não são mesmo várias Umbandas, totalmente diferentes umas das outras?
Ou, ainda por outro lado quem sabe, ela é somente uma mesmo, apenas com várias ramificações!
O que é mais importante numa religião?
De onde ela vem ou para onde ela vai?
Que interessa o berço em relação ao trabalho futuro? Será mais importante a caridade do irmão de poucas posses do que a oração do mais (abastado)?
Se formos olhar bem a fundo cada uma das diversificações de nomes ou qualificações das diversas Umbandas, veremos que em todas elas manifestam-se entidades espirituais semelhantes, tais como os Caboclos, Pretos-Velhos, Exus, Crianças e Orixás, além de Baianos, Boiadeiros, Zé Pelintras, Ciganos, etc…
Uma religião que prima pela Caridade, Humildade e Amor, não poderia se dividir tanto entre seus filhos.
A Umbanda é única! Ela é perfeita!
Tão perfeita que se adapta a tantas interpretações.
Tão linda e majestosa, que aos olhos de cada um mostra a luz da maneira que possa ser percebida.
E suas origens são mesmo polêmicas, mas não traduzem os maiores ideais da religião: caridade, humildade e amor.
Que se busquem historicamente as origens, mas não contaminemos nossa prática religiosa com nossas próprias imperfeições, com nossos próprios preconceitos, com nossos próprios interesses pessoais.
Ao invés de subdesenvolvidos, que tal tradicionais?
Ao invés de cultos exagerados, que tal criteriosos?
Ao invés de discussão, que tal aceitação?
Não seremos menores se formos africanistas, ou maiores se iniciáticos!
Não seremos mais capazes, se optarmos por fundamentos de nação ou menos capazes, se seguirmos os ensinamentos à luz Kardequiana!
Seremos sim, maiores ou menores, se levarmos em consideração a caridade que conseguirmos praticar!
Muitos se mostram prontos para uma verdadeira luta na intenção de resgatar a verdadeira Umbanda, outros pretendem livrá-la de influências negativas de outras religiões.
Vamos fazer mais que isso!
Vamos praticar a nossa Umbanda, aquela que nos toca ao coração com sentimentos de amor e caridade.
Vamos mostrar esse amor a todos os nossos irmãos.
E aí, quem sabe, teremos uma Umbanda única e seremos verdadeiros Umbandistas.
Autor Desconhecido
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