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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Confidencialidade nas Consultas



Muitos questionam o problema da revelação de segredos em consultas com entidades de Umbanda, sob a égide de que a privacidade das pessoas não pode ser invadida, nem devassada.

Para melhor explicar a questão, considere que alguém tenha cometido um crime, por exemplo, e, durante uma consulta uma entidade revele esse fato a uma terceira pessoa, fazendo com que o ato que era mantido em segredo venha à tona e o criminoso seja descoberto e desmascarado. Seria isso lícito do ponto de vista da ética das religiões?

À primeira vista o problema parece complexo, mas, na verdade, não é tanto assim, quando se o considera pela ótica da justiça divina e da ação continuada no bem.

Na prática se pode dizer que não existe meio certo quando se trata de justiça. No campo das verdades espirituais, o justo é o justo, o certo é o certo, a verdade é a verdade. Da mesma forma, a Lei de Harmonia Universal nos diz que podemos usar nosso livre arbítrio como bem entendermos, mas a ninguém é dado prejudicar seus irmãos impunemente.

As pessoas guardam consigo todo tipo de segredos; alguns que só dizem respeito à própria pessoa e que, por isso mesmo, devem ser mantidos na esfera da privacidade, e outros que afetam diretamente a vida de outras pessoas, muitas vezes provocando prejuízos e podendo causar dores incalculáveis. Seria justo que esse tipo de segredo permanecesse oculto em nome do direito à privacidade?

Ora, a própria palavra "privacidade" já aponta para coisas que estão na esfera privada e nada que envolva diretamente outras pessoas pode ser enquadrado nessa esfera. O problema é que os indivíduos em geral tem uma noção muito errada do que seja o direito à privacidade, considerando muitas vezes que sob esse direito se possam ocultar os atos mais vis, as práticas mais covardes, as injustiças mais cruéis. Não é assim.

É necessário que todos entendam que a justiça divina não se restringe ao post mortem, podendo e devendo ser aplicada de imediato, inclusive em caráter preventivo, se assim for possível.

As entidades de Umbanda sabem disso e não compactuam com o errado em nenhuma hipótese, assim, quando tem permissão para fazê-lo, podem e devem revelar qualquer tipo de segredo que, se mantido como tal, poderia causar danos irreparáveis a outras pessoas. Considere-se ainda que os espíritos que militam na Corrente Astral de Umbanda - em especial os Exus - tem compromisso direto com os fatos ligados ao plano material, estando encarregados, tanto quanto possível, de procurar manter a harmonia, a paz e o bem estar no âmbito das relações sociais, Dessa forma, quando revelam alguma coisa que na opinião de alguns não deveria ser revelada, fazem-no de conformidade com a vontade e a justiça de Deus.

Aqueles que se revoltam contra uma revelação assim, é porque certamente estavam tentando esconder atitudes espúrias e se veem subitamente flagrados em sua ignomínia.

Há, contudo, um limite ético a essa inconfidência das entidades: sua ação deve se limitar aos fatos por eles descobertos, não podendo nunca atingir os fatos que lhes são contados em consultas, seguidos de um pedido de ajuda ou de orientação. A explicação para isso está no fato de que, quando alguém procura um terreiro e revela segredos a uma entidade, o faz no exercício da fé e da confiança e não seria digno de um ser evoluído quebrar essa confiança, revelando o que lhe foi confiado em sigilo.

Mais que isso, quem procura uma entidade para revelar um segredo, certamente já está em busca de solução para o seu problema, cabendo então à entidade fazer o possível para orientar e auxiliar na solução.

A revelação se aplica àqueles casos em que o fato, se não revelado, permaneceria desconhecido, causando prejuízos a terceiros.


Fonte: http://neumbanda.blogspot.com/

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“Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.”

Albert Einstein.

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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